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Reino Unido elimina lista ‘amber’ onde estava inserido Portugal e já não vai pedir testes negativos aos vacinados

O anúncio surge na sequência de uma revisão das regras em vigor em território britânico e após o secretário dos Transportes, Grant Shapps, ter dito que oito países seriam retirados da lista vermelha. Assim, Portugal passa a estar na lista ‘verde’.
Aeroporto de Heathrow, Londres
18 Setembro 2021, 16h24

A lista de cores para viagens internacionais foi simplificado em Inglaterra, estando agora limitada a uma única lista vermelha, e entra em vigor a partir de 4 de outubro. Viajantes que estejam totalmente inoculados contra o novo coronavírus que se desloquem para o Reino Unido já não precisam de realizar testes antes da viagem, avança a “BBC”.

O anúncio surge na sequência de uma revisão das regras em vigor em território britânico e após o secretário dos Transportes, Grant Shapps, ter dito que oito países seriam retirados da lista vermelha.

Sob o novo regime de testes, as pessoas que estejam totalmente inoculadas contra a Covid-19 não necessitam de realizar um teste antes de deixarem qualquer país que não esteja na lista vermelha. Embora as viagens sejam um assunto descentralizado, os governos escocês, galês e da Irlanda do Norte têm seguido as regras do governo inglês durante a pandemia.

O governo do País de Gales disse que acompanhará Inglaterra na remoção da Turquia, Paquistão, Maldivas, Egito, Sri Lanka, Omã, Bangladesh e Quénia da lista vermelha. Ainda que tenham deixado o alerta de que iriam continuar a “considerar cuidadosamente” as mudanças propostas nos testes.

A Escócia disse que simplificaria o seu sistema de restrições de viagens, mas descartou a remoção da exigência de testes PCR, devido a “preocupações significativas com o impacto na saúde pública”.

Grant Shapps afirmou que as novas regras de viagens permanecerão em vigor “pelo menos até o ano novo” e que o grande objetivo é “facilitar viajar sem burocracias, sem tantos exames e com maior segurança agora que temos tantas pessoas vacinadas”.

A indústria de viagens recebeu com entusiasmo a mudança e sublinhou que o anúncio foi um passo para ajudar na recuperação do turismo. A Airlines UK disse que foi uma “vacina que nos deixa muito mais perto da reabertura da aviação britânica”.

Já Stewart Wingate, executivo-chefe do aeroporto de Gatwick, disse que os clientes podem “reservar com mais confiança nos meses anteriores ao Natal e depois”, acrescentando que há “uma procura reprimida significativa por viagens”.

O presidente-executivo e presidente da British Airways, Sean Doyle, disse que menos de 1% dos viajantes de países de baixo risco testaram positivo e que todos os testes para viajantes totalmente vacinados deveriam ser descartados “como a maioria dos outros países europeus”.

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