O Governo britânico estará a equacionar alternativas à quarentena de duas semanas para quem entre no Reino Unido e já admite fazer mudanças às regras, avançou Rishi Sunak, ministro das finanças do Executivo de Boris Johnson, este domingo, de acordo com a “Reuters”.
“Todos queremos que as viagens não tenham restrições e, tal como noutras áreas, queremos ter a certeza de que estamos a tomar as medidas necessárias no tempo certo, de acordo com as informações que a ciência nos dá e tudo aquilo que temos de ter em conta”, disse Rishi Sunak em entrevista à BBC.
O Governo britânico tem estado sob grande pressão da indústria das viagens e de outros setores devido à política de quarentena introduzida a semana passada com as companhias aéreas a garantir que esta medida irá sacrificar empregos e o turismo.
A British Airways, a Easyjet e a Ryanair juntaram-se para criticar a medida decretada pelo governo liderado por Boris Johnson que visa impor uma quarentena obrigatória de 14 dias a todos aqueles que visitarem o país, descrevendo a medida como “injusta” e “desproporcional”.
Desde 8 de junho, o Reino Unido impôs uma quarentena de duas semanas, com multas de mil libras (1.100 euros) aos infratores a todas as pessoas que cheguem do estrangeiro, incluindo britânicos, confirmou hoje fonte oficial. Segundo a ministra do Interior, Priti Patel, qualquer pessoa que chegue ao país por via aérea, marítima ou ferroviária vai ter de preencher um formulário com as informações de contacto e da viagem para que possam ser identificados se surgirem infeções de alguém próximo, e também para as autoridades confirmarem que estão a cumprir o isolamento.
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