Lisboa acolheu pela primeira vez este ano, e com enorme sucesso, o maior e mais importante encontro de empresários e ‘startups’ tecnológicas na Europa. A Web Summit 2016 contou com mais de 50 mil participantes e 15 mil empresas de mais de 165 países. O Reino Unido encabeçou a lista de participantes com mais de 8 mil representantes, demonstrando que se mantém plenamente “open for business” e que continua a ser extremamente atractivo para as ‘startups’ se desenvolverem.
Nas áreas da tecnologia, criatividade ou inovação, o Reino Unido não fica atrás de ninguém. O seu mercado de software e de serviços informáticos não só é um dos maiores da Europa Ocidental – avaliado em 65 mil milhões de euros por ano –, como é reconhecido pela sua força nas mais diversas áreas. Além disso, o Reino Unido é o maior destino europeu de investimento em TIC.
Londres ocupa o primeiro lugar do ranking de cidades europeias no apoio a ‘startups’ e ‘scaleups’, e é sede de um dos maiores centros financeiros de tecnologia do mundo – com mais pessoas empregadas neste sector do que qualquer outra cidade a nível global. Mas somos muito mais que apenas Londres. A Norte e a Sul, de Glasgow a Bristol, existem 21 clusters especializados em várias áreas, da ciber-segurança à tecnologia financeira, da robótica à indústria automóvel, da comunicação digital à ciência de dados e ao hardware. Em nenhum outro país vão encontrar tanto apoio para uma gama tão diversificada de empresas tecnológicas.
A partir da Web Summit Lisboa, Portugal afirma-se claramente como um país dinâmico e aberto aos negócios, e como agente global no ecossistema tecnológico. O forte envolvimento britânico neste evento global organizado em Portugal é, também, mais uma demonstração de como a nossa histórica e mais Antiga Aliança se mantém válida neste e em muitos outros domínios.
O Reino Unido dispõe igualmente de avançados programas aceleradores únicos, da mais forte comunidade de capital de risco na Europa, de ‘business angels’, incubadoras específicas com espaços de co-working para ‘startups’ em clusters-chave e centros de inovação em parceria com as melhores universidades do mundo.
Poucas plataformas no mundo são melhores do que a Web Summit para promover a mensagem de que o Reino Unido continua a ser um dos melhores lugares do mundo para criar e desenvolver ideias e negócios, com o menor número de entraves para empreendedores.
A Embaixada Britânica em Lisboa ajudou a concretizar mais de 100 projectos de investimento portugueses, e continuamos a dar este apoio a todos os projectos que vêem no Reino Unido a sua base futura para a expansão internacional e acesso a capital e financiamento. Tive o prazer de acolher muitos destes empreendedores, investidores e mentores no nosso evento de networking à margem da Web Summit, e posso testemunhar o enorme talento, ambição e energia que existe nestas áreas.
O Reino Unido continua “open for business” e tudo faremos para garantir que continuamos a ser o principal destino europeu para o talento, a inovação e a tecnologia.
A autora escreve segundo a antiga ortografia.