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REN com lucros de 13,2 milhões no primeiro trimestre

O resultado líquido manteve-se estável, quando comparado com o mesmo período do ano passado. A Portgás e a Electrogas tiveram um contributo positivo para os resultados consolidados da REN.
3 Maio 2019, 19h15

A REN – Redes Energéticas Nacionais fechou o primeiro trimestre de 2019 com lucros de 13,2 milhões, em linha com o que foi registado em igual período do ano passado, embora com um ligeira crescimento de homóloga de 1,3%.

Em comunicado, a empresa, liderada por Rodrigo Costa, salientou que, “em síntese, o resultado líquido manteve-se estável, quando comparado com o mesmo período do ano passado” e que a Portgás e a Electrogas tiveram um contributo positivo para os resultados consolidados da REN.

Em assembleia geral, os acionistas da REN aprovaram esta, sexta-feira, o pagamento de um dividendo de 0,171 euros por ação, que deverá ser pago no próximos trinta dias.

A remuneração de ativos, que incluiu a remuneração dos ativos regulados (RAB) na eletricidade, gás natural e na Portgás,  caiu 5,4%, em termos homólogos. A remuneração do RAB na eletricidade caiu 1,7 milhões (5,6%), a remuneração do RAB no gás natural contraiu um milhão (-6,7%) e a remuneração do RAB na Portgás ficou 0,1 (-1,4%) milhões abaixo do registado no primeiro trimestre de 2018.

Em termos médios, o RAB médio ascendeu a 3.743 milhões, o que significa uma variação negativa homóloga de 3,5%.

Os custos operacionais registaram uma evolução positiva, tendo contraído em 3,1%, de 31,5 milhões para 30,5 milhões. Os custos operacionais core, isto é, os custos controláveis, caíram 2,6% em termos homólogos, para 22,5 milhões, devido à evolução favorável da Portgás.

A nível de investimento, o CAPEX subiu 2,9 milhões para 16,8 milhões, beneficiando do aumento dos investimentos desenvolvidos no negócio da eletricidade.

Os resultados financeiros contribuíram em 1,1 milhões para os lucros da REN, que evoluiu de forma positiva devido à descida de 1,5% da dívida líquida para cerca de 2,6 mil milhões.

O EBITDA – lucro antes de impostos e amortizações – caiu, em igual período, para 125,3 milhões de euros, o que se traduz numa queda de 2,4%, “explicado sobretudo pela diminuição da remuneração dos ativos”, que não foram compensados pela melhoria de 0,5 milhões do negócio da distribuição de gás natural.

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