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Renault Captur XMOD DCI 110. Como quer estacionar? Paralelo, perpendicular ou em espinha? Prima o botão

A pergunta não é de retórica. É o momento atual em que vive o setor automóvel, e que não é apenas nos consumos e no tipo de motorização mas também em toda a tecnologia que os novos carros aportam. E, mais importante do que tudo o que se disse anteriormente é saber que a tecnologia está “democratizada”, ou seja, não é necessário estar num premium para pensar alto.
12 Janeiro 2018, 11h20

O Renault Captur XMOD DCI 110 foi pensado para as viagens e para a aventura mas tem toda a tecnologia que os extras possam comportar e o feliz proprietário possa pagar. Um dos exemplos é as manobras de estacionamento que há muito deixaram de ser uma dor de cabeça. Literalmente com o sistema de estacionamento mãos-livres o condutor limita-se a selecionar como quer estacionar: em paralelo, na perpendicular ou em espinha. Desde que se desloque a menos de 30 km/h é possível avaliar os espaços disponíveis na via pública ou em parques fechados, calculando e validando a trajetória. O volante passou a ser do computador e não do condutor. Outro exemplo daquilo que a tecnologia trouxe a um veículo com preço-base acessível, ou seja, dentro dos 18 mil euros, é o alerta de ângulo morto que funciona com um sinal luminoso que se ativa no retrovisor.

Mas falemos do veículo experimentado, o Captur XMOD, o “Grip control”, ou seja um sistema de controlo de tração e que se destina a experienciar o carro em areia ou lama, para já não falar de neve, algo que é raro no país. Basta selecionar o modo “fora de estrada” e o computador de bordo passa a controlar as rodas, ajustando a aceleração, enquanto o controlo das rodas dianteiras é feito de forma automática sempre que se acionam os travões. O modelo experimentado foi um diesel de 110 cv com caixa manual. Este é, possivelmente, o modelo ideal para usar o modo “expert” do “Grip control” pois entrega ao condutor o controlo completo da gestão do binário produzido pelo motor.
“Evasão” é a palavra que se adequa ao Captur. Com um consumo a rondar os 6,5 L aos 100 Km, e com uma forma de condução que se aproxima da dos SUV, a sensação final é de que se está perante um veículo divertido e que dá gosto conduzir. Para além deste prazer de condução existe uma estética que foi adaptada a novas exigências de qualidade, caso dos faróis dianteiros equipados com tecnologia full Led, e na frente e por debaixo do para-choques está uma assinatura luminosa Led em forma de “C”. A traseira ostenta a mesma sinalética, num claro sinal de que este Captur pretende ir buscar algumas das soluções encontradas nos segmentos superiores da Renault. Ainda na frente é de realçar o novo friso cromado na grelha. No interior há alguns pormenores de grande virtude, caso da alavanca de velocidades semelhante à do Mégane, novos botões de comando nos painéis das portas e redesenho da consola central. A tecnologia está dentro dos padrões Renault destacando-se o Media Nav Evolution, um sistema de navegação com informações de trânsito, função Bluetooth para telefonar e ouvir música em streaming a partir de um smartphone e ainda o sistema driving eco que dá informações sobre o modelo de condução e o impacto no consumo. Relevante ainda destacar o sistema multimédia com base num tablet integrado, um ecrã de sete polegadas e que integra as várias funções de navegação. Salienta a marca que o R.Link Evolution é compatível com o sistema Android Auto.

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