Esta semana, o Governo anunciou que está a estudar a possibilidade de as famílias renegociarem os empréstimos dos créditos à habitação sempre que a sua taxa de esforço seja superior a 40% e em que os encargos se agravem em cinco pontos percentuais.
Mas, afinal, o que é a taxa de esforço, perguntam-nos os consumidores.
A taxa de esforço é uma medida de análise do risco de crédito que relaciona o valor dos prestações bancárias (prestação do crédito habitação, credito automóvel; cartões de credito; credito pessoal) com os rendimentos do agregado familiar.
Esta taxa, em traço largos, é o rendimento que o consumidor ou a família tem disponível para fazer face às despesas do dia-a-dia (por exemplo: alimentação, transportes e combustível, educação e lazer) após o pagamento das obrigações mensais com créditos previamente contraídos.
A taxa de esforço calcula-se segundo a fórmula:
Taxa de esforço = (Encargos financeiros mensais / Rendimento) x 100
Quanto maior for a taxa de esforço, maior o risco de surgirem dificuldades financeiras, no caso de ocorrer um imprevisto, como uma situação de desemprego, doença ou divórcio.
Para uma vida financeira equilibrada, a taxa de esforço da família não deve ultrapassar os 35%. Se for superior é tempo de repensar as suas despesas, necessidades e prioridades, definindo assim uma estratégia envolvendo todo o agregado familiar, para a redução das despesas, renegociando contratos e promovendo a adoção de comportamentos para gastar menos.
Informe-se bem connosco.
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