A sétima edição do Fundo de Empreendedores da Fundação Repsol já arrancou, depois de um período de candidaturas entre fevereiro e 12 de março. A empresa reforçou a estrutura e a equipa de mentores e está pronta a escolher as microempresas pelo grau de inovação da tecnologia ou modelo de negócio, a aplicabilidade do problema/solução e a equipa que a constitui.
A partir desta semana, depois de recebidas as propostas, haverá umm processo de avaliação e seleção com varias fases: pré-seleção (cumprimento dos requisitos), avaliação da proposta e da informação, entrevista com as equipas, uma semana de pré-aceleração (informação e planificação detalhada do desenvolvimento da proposta – nesta fase, as startups são visitadas nos seus locais de trabalho – e apresentação das finalistas perante o júri, que irá escolher as que vão integrar o programa de aceleração.
O processo só estará concluído no próximo mês de julho, data em que serão anunciadas as equipas selecionadas, mas a Fundação Repsol garante que dá feedback a todas as propostas sobre o estado da sua candidatura durante a seleção e avaliação, quer a resposta seja positiva ou negativa.
“As startups selecionadas, ao longo de um ano, recebem um apoio económico de até 144.000 euros se forem projetos e 24.000 euros para o caso de se tratar de ideias. Além disso, durante a fase de aceleração, as equipas recebem formação especializada, assessoria de um grupo de mentores e acesso a investidores”, disse uma fonte oficial da Repsol ao Jornal Económico.
Ainda que a Repsol garanta que todas as startups selecionadas se destacaram pela sua inovação, carácter disruptivo e compromisso da equipa, no ano passado, foram as duas portuguesas Inanoenergy (micro-geradores autónomos) e a C2C-NewCap (super-baterias) que se destacaram.
“O processo de aceleração tem a duração de mais de um ano, mas na categoria de projeto pode-se prolongar por mais um, sempre que se cumpram os objetivos do plano de trabalho. Esperamos manter um número semelhante ao do ano passado, no entanto, valorizamos especialmente a qualidade e não a quantidade das propostas que recebemos”, explica o mesmo porta-voz, sublinhando que a Fundação Repsol não pede nenhuma participação acionista nem a requer propriedade intelectual à empresa.
Nas últimas seis edições, o Fundo de Empreendedores acelerou 43 startups, que arrecadaram mais de 16 milhões de euros em investimento e financiamento e registaram mais de 30 patentes.
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