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Resolver problemas complexos é condição chave no século XXI

Mais de um terço das competências comportamentais consideradas chave nos dias de hoje vão mudar, dando lugar a caraterísticas novas, como a inteligência emocional, que nem sequer aparecia no top 10 de 2015.
1 Novembro 2017, 10h30

Ser capaz de resolver problemas complexos. Ter pensamento crítico. Ser criativo. Saber gerir. Coordenar-se com os outros. Ser capaz de tomar decisões. Estar orientado para o cliente/serviço. Ser dotado de inteligência emocional. Bom negociador. E ter flexibilidade cognitiva. Estas são as 10 competências chave em 2020 listadas pelo World Economic Forum. Quem as reunir, no todo, ou, em parte, encontrará mais facilmente o seu lugar no futuro mercado de trabalho.

O ranking de hoje não é exactamente o mesmo. Em apenas cinco anos, tanto quanto demora a fazer uma licenciatura com mestrado integrado, as competências chave requeridas pelas empresas mudarão, o que ilustra bem o ritmo acelerado da mudança na sociedade digital em que vivemos e nas suas organizações.

Automação, machine learning, 3D printing e digitalização estão a redefinir a forma como o trabalho é realizado, redesenhando a cadeia de valor e provocando alterações profundas no próprio modelo de negócio das empresas.
O World Economic Forum prevê mudanças não só nas indústrias que estão a crescer e a contratar por causa desta disrupção, mas noutros setores, reforçando a urgência de redefinir o skill set necessário para os colaboradores do futuro. Prevê que em 2020, mais de um terço dos core skills terá mudado. Competências essas que hoje em dia não são sequer ensinadas nas escolas, o que torna o tema numa prioridade à escala global!

Quem tiver capacidade para resolver problemas complexos tem o futuro garantido. Com efeito, o complex problem solving figura à cabeça da lista de competências exigidas às pessoas tanto em 2015 como em 2020. No resto, todas as nove skills constantes do top 10 do World Economic Forum em 2015 ou mudam de posição, tornando-se mais ou menos relevantes ou simplesmente desaparecem como a capacidade para ouvir atentamente (active listening) que se torna menos relevante.

O quadro da evolução organizacional e como esta deverá ser estruturada neste contexto de mudança acelerada esteve, este mês, em cima da mesa numa conferência organizada pela Mercer | Jason Associates, durante a qual foi aprofundado o conceito de Human Evolution Design e apresentada a nova edição do livro: o “HED” conta com testemunhos de cerca de 25 especialistas na área de Recursos Humanos sobre tendências, práticas e visões do futuro.

Para além dos skills, o próprio contexto sociodemográfico está a mudar radicalmente, criando novas necessidades e exigências. No “HED – Human Evolution Design” alerta-se, designadamente para o facto da idade da reforma acontecer cada vez mais tarde, o que tem implicações no valor que temos de ganhar antes de nos reformarmos. Para não falar do impacto social deste movimento, nomeadamente no papel familiar.
O quadro da evolução organizacional e como esta deverá ser estruturada neste contexto de mudança acelerada esteve, este mês, em cima da mesa numa conferência organizada pela Mercer | Jason Associates, durante a qual foi aprofundado o conceito de Human Evolution Design e apresentada a nova edição do livro: “HED” conta com testemunhos de cerca de 25 especialistas na área de Recursos Humanos sobre tendências, práticas e visões do futuro.

Para além dos skills, o próprio contexto sociodemográfico está a mudar radicalmente, criando novas necessidades e exigências. No HED – Human Evolution Design alerta-se, designadamente para o facto da idade da reforma acontecer cada vez mais tarde, o que tem implicações no valor que temos de ganhar antes de nos reformarmos. Para não falar do impacto social deste movimento, nomeadamente no papel familiar.
Por outro lado, a Mercer | Jason Associates reforçam: “A liberdade tornou-se num importante asset nas nossas vidas e a tendência para a ultra customização das funções e a utilização de freelancers poderá redefinir a forma como encaramos a ‘força de trabalho’ de uma organização.”

À medida que nos habituamos à ideia de trabalhar com pessoas com quem nunca estivemos pessoalmente, a oportunidade de trabalhar virtualmente irá desafiar os modelos mentais sobre o que significa “ir para o trabalho”. Palavras como longevidade, multiculturalismo, técnicas de fertilidade inovadoras digital, crescimento do número de indivíduos que agem por sua própria conta e risco e mundo social ganham primazia numa sociedade com uma estrutura sociodemográfica completamente nova.

Neste contexto, a Mercer | Jason Associates recomenda às organizações, em geral: “Assumindo que a sua estratégia e visão futura estão definidas, deve compreender que competências deverá assegurar para que a sua equipa consiga responder a estes desafios”. Se ainda não o tiver feito, está na altura de colocar um conjunto de questões encimada pela seguinte: Sabe quais são as competências chave da sua empresa em 2020?

Este exercício, diz a Mercer | Jason associates, é ainda mais relevante quando analisamos o Future of Jobs Report desenvolvido pelo World Economic Forum, que alerta para o facto de mais de um terço das competências comportamentais consideradas chave nos dias de hoje irem mudar. Por essa razão, reforçam: mais importante do que ter muitas competências, é a capacidade para desenvolver novas competências que torna um profissional atrativo e capacitado para o futuro.

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