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Responsáveis financeiros defendem venda de álcool nos estádios para minimizar custos dos clubes

Tema foi abordado durante o evento ‘Thinking Football Summit’, que decorreu esta semana na cidade do Porto. “Vimos clubes holandeses que anunciaram recordes de receitas com catering de 10 milhões grande parte é álcool”, aponta Francisco Salgado Zenha, CFO do Sporting Clube de Portugal.
15 Setembro 2024, 12h56

A venda de álcool nos estádios de futebol em Portugal é apontada pelos responsáveis financeiros dos principais emblemas da Primeira Liga, como uma das medidas que pode ajudar a minizar os custos dos clubes. Este foi um dos temas abordados durante o evento ‘Thinking Football Summit’, que decorreu esta semana na cidade do Porto.

“Uma das formas que ajudar a mitigar os custos de contexto a que os clubes estão sujeito seria a autorização de álcool nos estádios. Isso traria as pessoas mais cedo para o estádio e que ajudaria a criar mais receita no curto prazo e a mitigar alguns custos de contexto”, referiu José Pedro Pereira da Costa, CFO da SAD do FC Porto, num painel que contou com a presença de Nuno Catarino, Cláudio Couto e Francisco Salgado Zenha, responsáveis financeiros de SL Benfica, SC Braga e Sporting CP, respetivamente.

Para o vice-presidente dos ‘leões’, a venda de álcool nos estádios não tem impacto na receita fiscal, dando o exemplo do que acontece nos Países Baixos. “Vimos clubes holandeses que anunciaram recordes de receitas com catering de 10 milhões grande parte é álcool. O Sporting faz pouco mais de um milhão nos bares”, afirmou.

O responsável do FC Porto considera que é necessário alinhar o impacto em termos de custos de contexto com a realidade europeia, o que por contas rápidas, poderia representar entre 4 a 5% de margem sobre receitas operacionais, excluindo receitas com vendas de jogadores. “Para receitas totais, na ordem dos 160 M€ no nosso caso, podíamos reduzir custos na ordem dos sete ou oito milhões de euros”, salientou José Pedro Pereira da Costa.

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