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Respostas Rápidas. Quem tem ADSE pode recorrer aos hospitais da José de Mello Saúde ou Luz Saúde?

A José de Mello Saúde formalizou na segunda-feira a suspensão da convenção com a ADSE. O grupo Luz Saúde seguiu-lhe os passos. O que pode acontecer?
12 Fevereiro 2019, 15h53

O que aconteceu?

O grupo José de Mello Saúde avançou esta segunda-feira para a suspensão do acordo de convenção com a ADSE, pelo que os beneficiários vão, a partir de 12 de abril, deixar de contar com o acordo de convenção se se dirigirem aos hospitais da rede CUF. Se o fizerem, os serviços vão remetê-los para uma “tabela de preços específica e ajustada, ficando estes atos sujeitos ao pedido de reembolso à ADSE [posterior] ao abrigo do regime livre”.

O que está em causa?

Em causa estão 38 milhões de euros que a ADSE considera terem sido cobrados a mais pelos privados (e que a ADSE exigiu de volta no final de 2018). O número de beneficiários da ADSE é de cerca de 1,2 milhões de pessoas. Todos os atos que venham a ser marcados, a partir de hoje [segunda-feira], para data posterior [a 12 de abril], deixarão de poder ser realizados ao abrigo do regime convencionado.

O que já está assegurado no caso do grupo Mello?

Estão asseguradas as marcações existentes, nomeadamente todos os tratamentos prolongados bem como para partos, mesmo que agendados para data posterior a 12 de abril. No caso dos beneficiários que queiram agendar cuidados de Saúde para depois de 12 de abril, é referido que “a CUF disponibilizará uma tabela de preços específica e ajustada, ficando estes atos sujeitos ao pedido de reembolso à ADSE ao abrigo do regime livre”.

Que outros grupos privados podem vir a romper o acordo?

O Hospital Privado do Algarve confirmou a intenção de efectivar a denúncia. Também o grupo Luz Saúde já comunicou aos seus colaboradores que vai romper o acordo de convenção com a ADSE a partir de 15 de abril.

O que vai fazer a ADSE?

Segundo notícia do Público, esta terça-feira, a direção da ADSE está a contar com os hospitais do sector social, como o Hospital a Cruz Vermelha ou as unidades de saúde geridas pelas Misericórdias, e com o Hospital das Forças Armadas para garantir que os beneficiários não serão prejudicados pela eventual saída de quatro grandes grupos de saúde da rede de prestadores do sistema de assistência na doença da função pública.

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