Os resultados da Vista Alegre Atlantis (VAA) ficaram em terreno negativo no primeiro semestre deste ano devido aos efeitos da pandemia da Covid-19. Os resultados líquidos passaram dos 3,7 milhões no primeiro semestre de 2019, para os 3,4 milhões de euros negativos no primeiro semestre deste ano, com uma variação homóloga negativa de 133%.
Isto com o volume de negócios a baixar 26%, para 42,6 milhões de euros e o EBITDA com uma redução de 65%, situando-se nos 4,1 milhões de euros, segundo informação da empresa. Os mercados externos representam 83,2% do volume de negócios, um crescimento de 7,4 p.p face ao período homólogo, essencialmente com as vendas para países como a França, Holanda e Itália, adianta a VAA.
Com o encerramento das lojas, as vendas do mercado interno situaram-se nos 7,2 milhões de euros, menos 6,7 milhões quando comparado com os 13,9 milhões de euros de vendas do mercado interno nos primeiros seis meses de 2019, refere a mais antiga empresa de porcelanas da Península Ibérica.
“Apesar das circunstâncias excecionais que Portugal e o mundo atravessam no último trimestre, o Grupo Vista Alegre conseguiu no mês de junho um volume de negócios de 9,2 milhões de euroos, superando em cerca de 6%o período homólogo (8,7 milhões de euros), representando um importante sinal da recuperação gradual da sua atividade face ao cenário negativo vivido no pico da pandemia”, explica o comunicado da empresa fundada em 1824 por José Ferreira Pinto Basto.
No segundo trimestre deste ano a VAA assegurou a contratualização de duas encomendas, no valor de 16,2 milhões de euros, refere a empresa. Uma das operações resulta da parceria com a marca Zwilling, detalha ainda. Já o outro contrato está protegido por um acordo de confidencialidade, explica a VAA.
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