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Revista Rolling Stone está à venda (e com futuro em risco)

Fundador da publicação de renome de cultura e música aponta o futuro incerto da publicação como razão da venda.
18 Setembro 2017, 14h43

A Rolling Stone, a revista de música e cultura, está à venda devido ao futuro incerto da companhia, anunciou o fundador Jann Wenner.

Wenner fundou a revista em 1967 enquanto estudante da Berkeley, Califórnia, e agora dirige a edição com o seu filho Gus. Segundo conta ao The New York Times, o futuro incerto da publicação é a razão da venda.

“Há um nível de ambição que não podemos alcançar sozinhos”, disse Gus Wenner ao jornal em entrevista. “Então, estamos a atuar de forma proativa e queremos avançar antes da curva”, disse.

Apesar de ser uma das revistas com maior reputação na área da música, a publicação – e as finanças – foram gravemente prejudicadas em 2014, quando se tornou público que a revista não respeitou os procedimentos jornalísticos básicos para verificar os fatos num alegado caso de violação na Universidade de Virgínia.

No ano passado, a Rolling Stone vendeu uma participação de 49% a uma start-up de música e tecnologia de Singapura, a BandLab Technologies, liderada por Kuok Meng Ru, descendente de uma das famílias mais ricas da Ásia.

Este ano, a família Wenner vendeu outras publicações: a revista de celebridades US Weekly e a Men’s Journal, à American Media, uma editora de tablóides. Caso a American Media se interesse pela revista, esse facto marcará uma mudança na revista que se assume com uma visão de esquerda, contra a direita assumida da editora de tablóides.

Jann Wenner, de 71 anos, disse que esperava manter um papel editorial na Rolling Stone, mas que a decisão dependeria do seu novo dono.

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