Revolut finaliza venda de ações com avaliação de 75 mil milhões de dólares
A fintech Revolut anunciou esta segunda-feira a conclusão de uma venda de ações que colocou a avaliação da empresa em 75 mil milhões de dólares (65 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual).
“A transação foi liderada pela Coatue, Greenoaks, Dragoneer e Fidelity Management & Research Company, com a participação de um vasto grupo de investidores de topo, incluindo Andreessen Horowitz (aka a16z), Franklin Templeton e T. Rowe Price Associates, Inc. A operação incluiu ainda investimentos da NVentures, o braço de capital de risco da Nvidia aprofundando a colaboração da Revolut com o líder tecnológico global em áreas-chave, incluindo inteligência artificial“, salienta a fintech.
O responsável financeira da fintech, Victor Stinga, disse que o nível de interesse dos investidores e a nova avaliação da Revolut “refletem a força do modelo de negócio, que está a gerar um crescimento rápido aliado a uma forte rentabilidade. Damos as boas-vindas a um conjunto de investidores de classe mundial e estamos entusiasmados por colaborar com eles na próxima fase da evolução da Revolut”.
A empresa referiu que esta avaliação de 75 mil milhões de dólares assenta num “forte dinamismo” de negócio e num desempenho financeiro “robusto”. As receitas da Revolut em 2024 cresceram 72%, atingindo quatro mil milhões de dólares (3,4 mil milhões de euros), enquanto o lucro antes de impostos aumentou 149%, para 1,4 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros).
“Esta trajetória continuou em 2025, com a base global de clientes particulares a ultrapassar os 65 milhões e a Revolut Business a alcançar um mil milhão de dólares (870 milhões de euros) em receitas anualizadas”, refere a empresa.
A fintech destaca também que em 2025 conseguiu também a autorização bancária final e o próximo lançamento no México, a licença de constituição bancária na Colômbia e o próximo lançamento na Índia. “Esta aceleração em mercados-chave é um elemento central da estratégia da empresa para construir o primeiro banco verdadeiramente global”, acrescentou a Revolut.
“Este marco reflete o progresso notável que alcançámos nos últimos doze meses rumo à nossa visão de construir o primeiro banco verdadeiramente global, ao serviço de 100 milhões de clientes em 100 países. Quero agradecer à nossa equipa pela sua determinação e energia, e por acreditar que é possível construir, a partir da Europa, um líder global em finanças e tecnologia”, disse o CEO e cofundador da REvolut, Nik Storonsky.
