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Ricciardi, Dias Ferreira e Tavares Pereira escrevem carta a presidente da mesa da AG do Sporting

Na carta apelam ao presidente da mesa da AG Rogério Alves, “como guardião último da vontade dos Sócios”, que “tome as medidas adequadas na sequência aliás das suas declarações públicas em que considerou lamentável a forma como a auditoria ao mandato do Bruno de Carvalho foi dada a conhecer”.
  • Cristina Bernardo
17 Abril 2019, 00h19

A carta enviada às redações é da autoria dos três sócios do Sporting e dirigida a Rogério Alves. “Vimos por esta forma manifestar a nossa profunda preocupação e a nossa indignação pela instabilidade que vive o Sporting Clube de Portugal, causada pela divulgação pública da auditoria de gestão ao mandato da Direção de Bruno de Carvalho”, dizem os subscritores.

Na carta apelam ao presidente da mesa da AG Rogério Alves, “como guardião último da vontade dos Sócios”, que “tome as medidas adequadas a tal situação na sequência aliás das suas declarações públicas em que considerou “lamentável” a forma como a auditoria ao mandato do Bruno de Carvalho foi dado a conhecer”.

“Na verdade, estando Rogério Alves preocupado, como também disse publicamente, com a falta de unidade, tranquilidade, continuidade e investimento, compreende seguramente que esta situação em nada contribui para a unidade e tranquilidade dos sócios do Sporting, nem para o necessário investimento no clube e na sua SAD”, dizem os sócios que assinam a carta.

“O que nos preocupa não é tanto saber quem divulgou a auditoria, que só poderá ter sido alguém dentro do próprio Clube ou alguém da empresa contratada”, dizem adiantando que “a esse propósito os Sócios exigem que se averigue quem e com que propósito fez chegar o relatório à praça pública”.

O que os preocupa, segundo a carta, é saber como é que a Direção do Sporting Clube de Portugal e da SAD, presidida por Frederico Varandas, “permite que se divulgue na integra a mesma, incluindo dados confidenciais e críticos para o negócio do nosso Clube e SAD, que expõem a vida de Jogadores, Treinadores e Funcionários”.

“Só uma Direção completamente irresponsável, permitiria que se enumerassem num relatório, que seria sempre de acesso a muitas pessoas, logo público, listagens de ordenados, valores negociados com parceiros e fornecedores, ou qualquer outros dados pessoais e intransmissíveis que uma instituição ou um Clube de bem tem de proteger, ainda para mais quando são absolutamente críticas para o sucesso de qualquer atividade”, avançam.

Dizem ainda que “no Sporting Clube de Portugal, os acionistas são os Sócios, que manifestam em todo o lado, num ruído ensurdecedor, o seu desagrado e a sua perplexidade com esta decisão de gestão ruinosa”, escrevem na carta.

“Devido à insensatez e incompetência da Direção, está em causa o regular funcionamento da instituição Sporting Clube de Portugal e da sua Sociedade Anónima da qual o Sporting é o seu acionista de referência”, acrescentam.

 

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