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PSD defende salário mínimo nacional acima dos 700 euros em 2023

O líder social-democrata diz que esta medida, que vai constar no programa eleitoral do partido, é uma forma de “luta contra a pobreza”, que deve ser debatida em sede de concertação social.
24 Julho 2019, 16h43

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, defendeu esta quarta-feira que, em 2023, haverá condições para que o salário mínimo nacional ultrapasse os 700 euros. O líder social-democrata diz que esta medida, que vai constar no programa eleitoral do partido, é uma forma de “luta contra a pobreza”, que deve ser debatida em sede de concertação social.

“Em sede de concertação social, o PSD irá defender que o salário mínimo suba sempre acima do somatório da inflação com a produtividade, que estão nos nossos números previstos em 13,5%. Subindo sempre acima chegará a 2023 acima de 699 euros. O que pretendemos é que essa subida leve a que, em 2023, o salário mínimo nacional ultrapasse os 700 euros”, afirmou Rui Rio, na apresentação das linhas do programa do PSD sobre natalidade, luta contra a pobreza e reforma da Segurança Social.

Rui Rio defendeu ainda que o salário mínimo nacional deve ser igual no setor público e no privado e sublinhou que esta é uma das medidas-chave na “luta contra a pobreza”.

No que toca à reforma da Segurança Social, o líder social-democrata compromete-se a promover um “compromisso alargado” que lhe confira “equidade e sustentabilidade”. Rui Rio quer que esta reforma “não dependa em exclusivo da massa salarial” e que considere “o valor acrescentado líquido das empresas” e assume a necessidade de “regimes complementares de segurança social em sede de contratação coletiva”.

O partido considera ainda fundamental que sejam discutidas, em sede de concertação social, “medidas de flexibilização da transição da idade ativa para a aposentação, criando incentivos para soluções de trabalho em tempo parcial e prolongamento da atividade”.

O PSD propõe também, como medidas de incentivo à natalidade, a revisão dos escalões de abono de família “de forma a permitir alargar a base dos beneficiários” e majorar o segundo filho e seguintes em 50%. O líder do PSD defende ainda uma majoração para as famílias que vivam no interior do país e um alargamento da licença parental de 20 para 26 semanas a partir do segundo filho, devendo a licença ser partilhada em mais de 50% com o pai.

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