[weglot_switcher]

Ritmo da transição leva a dança de cadeiras na Galp

A meio do segundo mandato, Carlos Gomes da Silva vai ser substituído por Andy Brown na liderança da Galp, que traz 35 anos de experiência na Shell.
16 Janeiro 2021, 18h00

Surpresa, foi a palavra principal aplicada pelos analistas para descrever o anúncio da Galp Energia esta terça-feira: o CEO, Carlos Gomes da Silva, vai renunciar e ser substituído pelo britânico Andy Brown, a 19 de fevereiro.

A meio do segundo mandato, a era de Gomes da Silva à frente da empresa durou seis anos, um período mais curto do que o normal na liderança de petrolíferas.

“Na nossa análise de 100 anos de CEOs nas majors petrolíferas, a duração média é de nove anos. Prestes a fazer seis anos no cargo, a saída de Gomes da Silva veio cedo e apanhou-nos a nós e ao mercado de surpresa”, afirmou Oswald Clint, analista do Bernstein.

“As partidas prematuras, na maioria dos casos, devem-se a dois tipos de motivos – razões pessoais ou desentendimentos internos”, explicou Clint. “No caso da Galp pensamos que foi o segundo motivo”.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.