Surpresa, foi a palavra principal aplicada pelos analistas para descrever o anúncio da Galp Energia esta terça-feira: o CEO, Carlos Gomes da Silva, vai renunciar e ser substituído pelo britânico Andy Brown, a 19 de fevereiro.
A meio do segundo mandato, a era de Gomes da Silva à frente da empresa durou seis anos, um período mais curto do que o normal na liderança de petrolíferas.
“Na nossa análise de 100 anos de CEOs nas majors petrolíferas, a duração média é de nove anos. Prestes a fazer seis anos no cargo, a saída de Gomes da Silva veio cedo e apanhou-nos a nós e ao mercado de surpresa”, afirmou Oswald Clint, analista do Bernstein.
“As partidas prematuras, na maioria dos casos, devem-se a dois tipos de motivos – razões pessoais ou desentendimentos internos”, explicou Clint. “No caso da Galp pensamos que foi o segundo motivo”.
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