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Rui Rio diz que lucros na banca serão “uma vergonha e uma ingratidão” e assegura voto favorável no Estado de Emergência

Líder social-democrata apelou ao “bom-senso” dos bancos, recordando que dependem da sobrevivência das empresas para sobreviverem também.
  • Cristina Bernardo
2 Abril 2020, 10h42

O presidente do PSD, Rui Rio, apontou o alvo à banca portuguesa no debate parlamentar que antecede a aprovação do decreto presidencial que prolonga o Estado de Emergência até 17 de abril, dizendo que esse setor não deverá apresentar lucros neste e no próximo exercício. “Se a banca apresentar em 2020 e 2021 lucros avultados, esses lucros serão uma vergonha e uma ingratidão para com o povo português”, disse o líder social-democrata, numa intervenção em que deixou claro o voto favorável da sua bancada, o que garante a aprovação do decreto.

“A banca sabe perfeitamente que se as empresas morrerem, a banca morre com elas. Vamos acreditar que vamos ter uma banca atuante a apoiar as empresas, o crescimento, o emprego e a pagarem aos portugueses aquilo que eles tanto lhe deram”, acrescentou Rui Rio, apelando ao “bom-senso”.

Antes disso, Rui Rio dissera que “é indiscutível que temos de prolongar o Estado de Emergência”, recordando que o PSD aprovou o primeiro decreto e dizendo que “sem o Estado de Emergência teria sido um desastre”. Tendo em conta a taxa de progressão da pandemia aquando da primeira votação, o líder social-democrata disse que sem as medidas decididas há duas semanas haveria 40 mil pessoas infetadas.

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