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Rutura de negociações à vista entre a banca e os sindicatos

As direções do SBSI – Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas e do SBC – Sindicato dos Bancários do Centro vão reunir-se para deliberar sobre as medidas a adotar, não afastando qualquer das iniciativas que a lei lhes confere, aludindo, obviamente, à possibilidade convocar greves para o setor da banca em Portugal .
16 Julho 2019, 20h48

A banca nacional e os sindicatos do setor estão à beira de uma rutura negocial.

O Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas e o Sindicatos dos Bancários do Centro anunciaram há minutos, em comunicado, que se recusaram a prosseguir as reuniões que estavam a decorrer com as entidades patronais da banca em torno dos aumentos salariais e do ACT – Acordo Coletivo de Trabalho.

“Face à intransigência das instituições de crédito, SBSI e SBC desmarcaram a reunião de negociações agendada para hoje e as direções sindicais vão reunir-se para deliberar as medidas a adotar”, assume o referido comunicado.

Numa posição conjunta, o SBSI e o SBC dizem que “fizeram depender a reunião agendada para hoje, dia 16 de julho, de uma evolução negocial das instituições de crédito (IC) subscritoras do ACT do setor bancário”.

“Lamentavelmente, a banca manteve-se irredutível na sua proposta de 0,75% de aumento salarial e os Sindicatos cancelaram a sessão. Gorada a expetativa de que imperasse o bom senso e fosse possível uma aproximação entre as partes, SBSI e SBC adiantaram não estar disponíveis para manter reuniões em que se repete o mesmo discurso, prolongando no tempo um processo que nada tem de negocial”, adianta o referido comunicado.

Segundo esta posição conjunta do SBSI e do SBC, “todas as propostas apresentadas pelos sindicatos têm sido recusadas liminarmente – sem nem sequer se dignarem a analisá-las –, razão por que consideram contraproducente continuar a perder tempo”.

“As posições estão extremadas. Perante o impasse atual e a possível rutura
negocial, as direções do SBSI e do SBC vão reunir-se para deliberar sobre as
medidas a adotar, não afastando qualquer das iniciativas que a lei lhes confere”, aludindo, obviamente, à possibilidade convocar greves para o setor da banca em Portugal .

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