A companhia aérea Ryanair foi considerada como uma das dez companhias mais poluentes da Europa, uma estreia para uma companhia que não funciona com fábricas a carvão.
A conclusão surge através de dados recolhidos pelo grupo ‘Transportes & Ambiente’, da União Europeia, sobre as emissões de carbono. O estudo descobriu que as emissões de carbono da Ryanair eram de 6,9%, no ano passado.
Segundo a Bloomberg, os resultados observados revelam a crescente contribuição da indústria aérea para os gases de efeito estufa, acusada de danificar a atmosfera. A poluição das companhias aéreas tem aumentado em dois terços desde 2005, e tende a aumentar à medida que viajar de avião fica cada vez mais económico. De acordo com os resultados, estes valores colocam a indústria aérea no caminho para se tornar uma das maiores emissoras de gases poluentes dentro de três décadas.
Apesar deste aumento nas companhias aéreas, outras indústrias estão a começar a cortar as substâncias perigosas. Em 2018, o sistema de comércio de emissões da União Europeia registou uma redução de 3,8% dos gases de efeito de estufa. Países como a Alemanha e o Reino Unido estão a acabar, faseadamente, com as fábricas de carvão, de forma a desviarem-se das emissões poluentes.
A Ryanair encontra-se no nono lugar da lista das mais poluentes da Europa. Os restantes lugares foram preenchidos por concessionárias que ainda geram energia através do carvão, o combustível fóssil mais poluente.
A Organização de Aviação Civil Internacional adotou algumas medidas de auto-policiamento. Os maiores poluidores devem plantar árvores ou investir em tecnologias mais limpas. Diversos críticos afirmaram que as compensações ambientais não funcionam, uma vez que são difíceis de vigiar.
De acordo com os dados, as emissões da União Europeia apresentaram uma quebra ligeira no ano passado, depois de uma subida em 2017.
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