A revolução das companhias aéreas low-cost parece ter ‘aterrado’ em definitivo. Uma das principais razões, segundo conta o jornal espanhol “El Mundo”, prende-se com a subida do preço dos combustíveis.
Em 2018, uma dúzia destas empresas foram obrigadas a desaparecer, por não serem capazes de lidar com a concorrência entre si e não terem tido a capacidade de resistir um ano após o aumento de 50% do preço dos combustíveis, durante o verão de 2017.
A belga VLM, a dinamarquesa First Air ou a cipriota Cobalt Air fecharam portas em 2018, no primeiro mês e meio de 2019, a alemã Germania Airlines, também encerrou, seguindo-se o anúncio da Air France, que acabou com a subsidiária Joon.
A crise conseguiu afetar até a poderosa marca da Irlanda, Ryanair, que na última apresentação dos resultados trimestrais registou perdas de 19,7 milhões de euros. Embora tenha apresentado um saldo trimestral negativo, a verdade é que em 2018, a companhia teve mais dois milhões de passageiros do que no ano anterior e aumentou as suas receitas em 10%.
Esta crise integra também o quadro mais amplo de factores considerados incontroláveis como o Brexit, isto porque, embora Londres e Bruxelas tenham registado os mesmos voos, que no ano passado, ainda estão em execução um número infinito de incógnitas no ar.
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