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Saber pensar como uma startup

Zara, H&M e Nike são exemplos de marcas ágeis, que mudam com o tempo e abraçam novas ideias. Assim, possuem, em comum, o pensamento de startups.
16 Janeiro 2017, 14h24

As rápidas mudanças no comportamento do consumidor continuam a ser um desafio para alguns retalhistas tradicionais. Em geral, estes últimos permaneceram estagnados nas suas estratégias antigas, esforçando-se para gerar vendas e permanecer relevantes no mercado moderno. No entanto, as marcas de sucesso têm algo em comum: não temem a mudança.

As empresas que continuam a prosperar são ágeis, mudam com o tempo e abraçam novas ideias. Marcas como a Zara, H&M e Nike adotaram essa mentalidade, estimulando as vendas e proporcionando aos clientes conveniência e grande satisfação. Possuem, em comum, o pensamento de startups.

Companhias que ratificaram esse modelo desde cedo destacam-se. Os negócios tradicionais precisam de fazer o mesmo, por exemplo, aproveitando os seus dados para entender o que os clientes querem e alterar a abordagem de modelagem para sustentar as vendas. “As marcas tradicionais precisam de parar de competir consigo mesmas”, aconselha Mona Bijoor, fundadora e CEO da JOOR, marketplace de roupas online.

Mona salienta ainda que as marcas tradicionais precisam de entrar no mundo digital ou irão acabar por ser esquecidas. E o mobile commerce é um passo importante nesta estratégia. A Forrester prevê que as vendas no comércio eletrónico, nos EUA, irão crescer mais de 530 biliões de dólares (498 mil milhões de euros) até 2020.

A Nike tem apostado no mesmo percurso. A gigante de artigos desportivos pretende crescer 250% em mobile commerce nos próximos cinco anos. Investir em dispositivos móveis permite às empresas comunicarem com os seus consumidores “individualmente” e criarem experiências personalizadas para clientes segmentados.

No entanto, Mona alega que é fundamental o contacto com o cliente, à medida que o mercado cresce. “A sobrevivência no retalho está a tornar-se difícil. As marcas que são eficientes, flexíveis e empregam o serviço de cliente são as que terão sucesso”, aponta.

De acordo com a fundadora da JOOR, as empresas da próxima geração oferecem uma atraente combinação de marca, tecnologia e talento e têm acesso direto aos consumidores. A velocidade das mudanças da tecnologia do retalho é incrível: enquanto estas podem ser soluções para hoje, não seria surpreendente se mudassem amanhã.

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