A Black Friday e a Cyber Monday são períodos do ano em que tanto os consumidores como as organizações estão mais expostos à burla e ao cibercrime, sobretudo desde que o comércio eletrónico se tornou um dos meios preferências de compras nestes dias de descontos invulgares.
Bruno Castro, CEO da empresa de segurança informática VisionWare, lembra que esta época começou por ser “especial”, o primeiro dia seguir depois do feriado norte-americano do Dia de Ação de Graças. “Quando as lojas aproveitam para escoar stocks, oferecendo os mais variados produtos a preços bastante inferiores ao normal. O seu efeito foi sendo alargado no tempo, e muitos retalhistas – e não só – iniciam as campanhas promocionais mais cedo”, recorda ao Jornal Económico.
No entanto, o risco foi-se tornando maior à medida que as montras foram sendo substituídas pelos ecrãs dos computadores e dos telemóveis – inclusive dentro de uma empresa. Tal como tem vindo a defender nos últimos anos, para a VisionWare, a maior vulnerabilidade dos negócios são as pessoas.
“Por mais que se invista em tecnologia de segurança e se criem barreiras para proteger uma determinada estrutura, o perigo pode chegar a toda a organização através de um inocente clique de um qualquer colaborador, por exemplo, no email errado ou na SMS que parece inócua e, até, de fonte segura, mas na realidade, transporta um ataque cibernético direcionada à pessoa em causa e à organização a que pertence”, lembra.
Bruno Castro recomenda:
Aos consumidores, o CEO da empresa de segurança Porto aconselha a:
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