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Saiba quais são as 25 maiores ‘scale-ups’ portuguesas

A startup de imobiliário Casafari está no trono de empresa mais promissora, no relatório “Scaleup Portugal 2021″, elaborado pela aceleradora Building Global Innovators (BGI), em parceria com a consultora Informa D&B, a Maze Impact e a Semapa Next.
13 Janeiro 2022, 17h20

Há muitas repetentes na lista das maiores scale-ups de Portugal – como a Advertio, Air Courts, Barkyn, Didimo, Gowithflow, Forall Phones, Tonic App ou Utrust, que são empresas fundadas no máximo há cinco anos e que estão a crescer a dois dígitos – mas a que mais se destaca é a imobiliária digital Casafari, para quem foi o trono de mais promissora, na quinta edição do relatório “Scaleup Portugal”.

Das novatas neste ranking de startups bem-sucedidas segue-se a Tb.lx by Daimler Trucks & Buses, a Mindprober, a Sensei (cujos fundadores venceram o Prémio João Vasconcelos – Empreendedor do Ano 2021), a Coverflex, a Digital Manager Guru, a Kitsch, a Sound Particles, a Probely, a Glartek, a Automaise, a Tesselo, a Codavel, a GoParity, a Wegho, a Twoosk e a Live Electric Tours.

Em conjunto, as 25 empresas da tabela arrecadaram mais de 195 milhões de euros em financiamento (mais precisamente 195.050.423 euros) e geraram receitas de 68,7 milhões de euros (ou concretamente 68.706.032 euros) entre 2016 e 2021, o que corresponde a uma subida significativa (+65%) em termos de investimento encaixado, quando comparado com as 25 maiores scale-ups do ano anterior (118 milhões de euros) e uma queda a pique quando se observa as vendas, que haviam sido de 113 milhões de euros no relatório publicado em 2020.

À semelhança do que aconteceu no ano anterior, as empresas que operam na indústria do consumo e web foram as mais representadas (44%) neste grupo, segundo o estudo elaborado pela aceleradora Building Global Innovators (BGI), em parceria com a consultora Informa D&B, a empresa de investimento de impacto Maze e a Semapa Next.

Já a disparidade entre as fontes de financiamento nacionais e estrangeiras mostra-se cada vez mais volátil. Se no relatório de 2020 a diferença estava a encurtar, agora os investidores internacionais voltaram em peso. Por exemplo, houve um gap de 75% em 2019, de 49,26% em 2018, de 19,2% em 2020 e de 59,38% em 2021, conforme detalha o documento.

“No entanto, uma observação importante é que as contribuições de financiamento deste ano para o Top 25 por parte de investidores dos Estados Unidos são mais baixas do que nos anos anteriores. É um outlier e não há indicações de que os Estados Unidos não continuarão a ser o maior financiador externo” das 25 empresas que figuram nesta tabela, pode ler-se no “Scaleup Portugal 2021”.

Em termos de formação, a pontuação continua alta, uma vez que a maioria dos fundadores portugueses são altamente qualificados, tendo pelo menos um mestrado.

A análise, que é publicada anualmente e sucede ao relatório macroeconómico “Portugal Startup Outlook 2021”, tem como base o capital total levantado, as receitas totais, a relação entre o capital e a receita, os empregos criados e o time-to-market – tempo que um produto/serviço seja concebido até ficar disponível para venda – de empresas que foram recentemente fundadas, neste caso entre 2016 e 2021. Confira a lista abaixo.

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