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Saída em caso de derrota pode ser trunfo para António Costa

Primeiro-ministro agita ‘fantasma’ de solução governativa mais sensível a exigências dos antigos parceiros de ‘geringonça’ numa altura em que precisa de manter eleitores do centro e conquistar mais à esquerda.
António Costa no Parlamento
13 Novembro 2021, 09h00

A garantia deixada por AntónioCosta de que deixará a liderança doPS se for derrotado nas legislativas de 30 de janeiro de 2022 está a ser interpretada por dirigentes da oposição como uma estratégia do primeiro-ministro para conter a perda de votos ao centro ao mesmo tempo que procura continuar a esvaziar o peso eleitoral dos antigos parceiros de ‘geringonça’.

Apesar de o secretário-geral doPS não ter sido confrontado na entrevista à RTP com o facto de já ter sido derrotado em 2015, quando a coligação de centro-direita Portugal à Frente, liderada pelo então primeiro-ministro Passos Coelho, foi a mais votada nas legislativas sem obter maioria absoluta – o que abriu caminho à solução governativa alcunhada de ‘geringonça’ – disse que “se perdesse as eleições é evidente que não ficaria à frente doPS”, pois isso “implicaria abrir um novo ciclo de governação”.

 

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