A garantia deixada por AntónioCosta de que deixará a liderança doPS se for derrotado nas legislativas de 30 de janeiro de 2022 está a ser interpretada por dirigentes da oposição como uma estratégia do primeiro-ministro para conter a perda de votos ao centro ao mesmo tempo que procura continuar a esvaziar o peso eleitoral dos antigos parceiros de ‘geringonça’.
Apesar de o secretário-geral doPS não ter sido confrontado na entrevista à RTP com o facto de já ter sido derrotado em 2015, quando a coligação de centro-direita Portugal à Frente, liderada pelo então primeiro-ministro Passos Coelho, foi a mais votada nas legislativas sem obter maioria absoluta – o que abriu caminho à solução governativa alcunhada de ‘geringonça’ – disse que “se perdesse as eleições é evidente que não ficaria à frente doPS”, pois isso “implicaria abrir um novo ciclo de governação”.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com