“A tendência é que os salários continuem a aumentar mais do que a média nacional e a inflação prevista para as outras áreas”. Carlos Andrade, senior executive manager da Michael Page no Porto, explica ao Jornal Económico que a procura de profissionais das áreas de engenharia continua a fazer sentir-se, ultrapassando em muitos casos a oferta, o que constitui um fator de pressão sobre os salários. “Segundo os nossos estudos – adianta – estimamos uma inflação na ordem de 7 a 8%, em média, para este setor”. A tendência de subida dos salários nas profissões que têm por base formação nos vários ramos de engenharia iniciou-se há dois, três anos e está para ficar.
No geral, tem vindo a intensificar a mobilidade em várias especialidades, pressionando outro ponto crítico: a mobilidade extra profissional. A passagem da engenharia para a gestão é “uma prática comum”, admite Carlos Andrade. “A verdade – explica – é que a maior parte dos engenheiros, ao fim de quatro ou cinco anos de experiência profissional, já procura tarefas de gestão. Os engenheiros veem isso como uma progressão natural de carreira, a evolução para tarefas de gestão”, justifica o responsável da Michael Page que auxilia as empresas a recrutar sem se exporem ao mercado.
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