O salmão transgénico faz agora parte da gastronomia do Canadá. O peixe tornou-se o primeiro animal geneticamente modificado do mundo a ser considerado um alimento e a chegar à mesa dos restaurantes e às prateleiras dos supermercados.
Nos últimos meses, o Canadá, o primeiro país no mundo a comercializar peixes geneticamente modificados, assistiu a um aumento nas vendas destes produtos. A tecnológica AquaBounty, sediada em Massachusetts e responsável pela criação do peixe transgénico, adiantou números à CNBC, referindo que vendeu cerca de cinco toneladas de filetes de salmão geneticamente modificado a clientes, cuja identificação não é conhecida, no Canadá.
“A venda e as discussões com potenciais compradores demonstram claramente que os clientes querem os nossos peixes, e estamos ansiosos por aumentar a nossa capacidade de produção para atender à procura”, afirmou Ronald Stotish, diretor executivo da AquaBounty, num comunicado divulgado na sexta-feira.
Dois anos depois de ter conseguido ‘luz verde’ da agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos [Food and Drug Administration] para o seu salmão do Atlântico, a firma norte-americana assiste agora a um avanço do negócio para a área gastronómica. Segundo frisaram à imprensa internacional, estes peixes podem crescer duas vezes mais rápido que aqueles que são cultivados de forma convencional e consomem entre 20 e 25% menos comida.
No entanto, há cadeias de supermercados que não vêem a notícia com bons olhos. Por exemplo, a IGA e o Costco já informaram que não têm intenções de vender o salmão geneticamente modificado nos seus estabelecimentos.
‘Frankenfish’ spawns exaggerated rhetoric as sales start in Canada https://t.co/VnrW2755qH
— AquaBounty (@AquaBountyFarms) August 9, 2017
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