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Santa Casa investe meio milhão em projeto de NFT que caiu por terra

Projeto para entrar no mercado de criptoativos contribuiu para degradação financeira. Após investimento, com as vendas paradas um ano e meio, encerra plataforma para vender obras de arte em NFT.
3 Maio 2024, 07h37

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) fez um investimento de perto de meio milhão de euros no mercado de arte virtual dos non-fungible token (NFT), que se revelou um fracasso um ano e meio após o lançamento, no final de 2021, da plataforma em que a SCML colocou réplicas virtuais das suas obras de arte à venda no mundo digital, apurou o Jornal Económico (JE) de fonte ligada ao processo.

Esta entrada no mercado de arte virtual dos NFT — um bem virtual único, que não pode ser substituído ou trocado — dispunha de um orçamento inicial, para o primeiro ano de atividade, 2022, que ascendia a mais de 870 mil euros, com o objetivo, inicial, do investimento chegar a quatro milhões. Mas após ano e meio com vendas praticamente paradas, a SCML decidiu encerrar a Artentik, o nome da marca com que atuava neste mercado dos NFT’s, onde disponibilizou “gémeos digitais” das várias relíquias do Museu de São Roque e de outras peças da coleção de arte sagrada da SCML.

A entrada da Santa Casa no mercado dos criptoativos foi anunciada pelo ex-provedor Edmundo Martinho, durante a Web Summit 2021 como “uma oportunidade para promover a sua herança cultural única e abrir o Museu de São Roque para o mundo” e “uma nova fonte de receitas”. Mas foi sol de pouca dura, tendo o projeto terminado face às “vendas e montantes irrisórios” alcançados.

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