A decisão tomada pelo primeiro-ministro António Costa de enviar para o Tribunal Constitucional os três diplomas relativos a apoios sociais afetados pela pandemia de Covid-19, promulgados por Marcelo Rebelo de Sousa após serem aprovados pela Assembleia da República por todos os deputados da oposição, trouxe de volta o fantasma dos segundos mandatos presidenciais, marcados por um acréscimo de antagonismo entre o Presidente da República e o Governo, sobretudo se não coincidem na mesma cor política.
Reagindo a notícias sobre o mal-estar entre São Bento e Belém, António Costa viu-se forçado a reforçar que “o Governo não tem nada a referir ou a apontar em relação àquilo que o Presidente da República fez”, transferindo as críticas para os deputados que aprovaram apoios que geram despesa não prevista no Orçamento do Estado para 2021. “A divergência é entre a interpretação que o Governo faz daquilo que está previsto na Constituição e a interpretação que a Assembleia da República fez”, disse o primeiro-ministro.ta, aceda aqui ao JE Leitor
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