A Seat quer reduzir para metade a sua pegada ecológica até 2025, face a 2010. A empresa já começou a caminhar nesse sentido, conseguido, até final de 2016, melhorar os seus cinco principais indicadores ambientais (consumo de energia e de água, bem como na produção de resíduos, compostos orgânicos voláteis e CO2) em 33,6%.
Este esforço ambiental enquadra-se no Plano Ecomotive Factory, a estratégia ambiental da marca espanhola no âmbito da produção de veículos, que arrancou em 2011. Desde então, a Seat anunciou ter diminuído as emissões de CO2 em 66,2%, adotando medidas como a recuperação de calor durante os processos, a eficiência no controlo de climatização e o isolamento térmico, utilização de calor externo com origem na biomassa ou a compra de energia verde, entre outros.
Ao mesmo tempo, a Seat revela ter produzido menos resíduos e compostos orgânicos voláteis, nomeadamente menos 41,4% e 16,2%, respetivamente. Tal foi conseguido graças à separação seletiva de embalagens e à substituição de determinados solventes e ceras utilizados nos processos de produção.
O consumo de energia foi reduzido em 21,7%, e o da água em 22,5%, através de medidas como a da redução de temperatura em alguns processos de fabrico, ou a instalação de um novo filtro nos testes de chuva que comprovam a estanquicidade dos veículos.
Andreas Tostmann, vice-presidente de Produção da Seat, destacou a aposta da empresa em reduzir o seu impacto ambiental otimizando os recursos, o que obrigou a um aumento no investimento e nos projetos de sustentabilidade. “Em 2016 investimos cerca de 23 milhões de euros na melhoria do nosso desempenho ambiental. Podermos garantir já hoje que alcançámos o objetivo que tínhamos delineado apenas para 2018, e estabelecermos um ambicioso objetivo para 2025, deixa-nos muito contentes”, disse.
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