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Segunda fase da mudança da faixa da TDT arranca dia 24 de fevereiro

A segunda fase do processo de levantamento da rede TDT da faixa que será ocupada pelo 5G abrange os distritos de Évora, Beja e Setúbal.
20 Fevereiro 2020, 12h56

A segunda fase do processo de levantamento do sistema gratuito Televisão Digital Terrestre (TDT) da faixa dos 700MHz, para dar lugar à quinta geração da rede móvel (5G), arranca no dia 24 de fevereiro (segunda-feira), com as respetivas alterações na rede de emissores que abrange os distritos de Évora, Beja e Setúbal, anunciou esta quinta-feira a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). A segunda fase do levantamento termina no dia 10 de março.

“Neste período serão alterados 24 emissores, o primeiro dos quais é o de Vila Nova de S. Bento, no concelho de Serpa. Mas nem todos os utilizadores de TDT serão abrangidos neste processo”, lê-se na nota da Anacom.

A faixa dos 700 MHz vai ser ocupada pela quinta geração da rede móvel (5G), este ano, em Portugal, por determinação da União Europeia. No entanto, em Portugal, essa faixa acolhe a TDT que, antes da primeira fase deste processo, servia mais de 500 mil lares, um total de 2,3 milhões de pessoas. A TDT ficará alojada numa rede multifrequência.

A primeira fase da migração da TDT para uma rede multifrequência teve início no dia 7 de fevereiro, com a ressintonização do emissor de Sines. A primeira fase termina no dia 27 de fevereiro, depois de se alterar a frequência de um total de 20 emissores para a TDT.

O processo está, desta forma, a prosseguir para o norte do país, estando prevista a sua conclusão de todo o levantamento da TDT no final de junho deste ano, nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Este processo teve um teste piloto em 27 de novembro de 2019, aquando da alteração do emissor de Odivelas, que também abarcou as freguesias limítrofes de Lumiar, Carnide, Santa Clara e Encosta do Sol, afetando um total de 135 mil pessoas, e que a Anacom considerou um sucesso, permitindo a concretização gradual da migração da TDT no país.

A mensagem que o regulador das comunicações tem passado e pretende continuar a passar, pelo menos, até final de junho, é que este processo não obriga à contratação dos serviços de televisão por subscrição de um operador de telecomunicações, nem a alterações na antena ou à contratação de um técnico para a ressintonização. O processo de migração da TDT não acarreta custos aos seus utilizadores, nem deverá afetar a qualidade do serviço. Aos clientes TDT bastará ressintonizar a sua televisão. A Anacom fornece, contudo, uma linha telefónica de apoio gratuita (800 102 002), que funciona todos os dias entre as 9h00 e as 22h00, para a qual as pessoas poderão ligar e esclarecer dúvidas e obter apoio na ressintonização da sua televisão.

Caso não seja possível fazer a ressintonização do televisor, os utilizadores da TDT poderão pedir a deslocação de um técnico a casa, mas só após agendamento via linha telefónica gratuita de apoio da Anacom. O técnico deverá estar devidamente identificado para evitar fraudes.

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