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Segundos mandatos de Sampaio e Cavaco Silva levaram menos um milhão de eleitores às urnas

Marcelo Rebelo de Sousa tem o mesmo tipo de apoio que colocou Mário Soares acima dos 70% em 1991, mas enfrenta os riscos da abstenção. Apesar das sondagens, há quem admita a segunda volta.
23 Maio 2020, 15h00

Transpor a fasquia dos 70,35% obtidos por Mário Soares em 1991 será o objetivo que Marcelo Rebelo de Sousa nem às paredes do Palácio de Belém confessa, mas o certo é que vê repetirem-se as condições que elevaram o fundador do PS a tal resultado, com o apoio (então omisso de Cavaco Silva, e agora indisfarçado de António Costa) de um primeiro-ministro de outra área política. Mas sobre o Presidente da República impende outro possível recorde, muito menos apetecível, pois a tradicional diminuição da participação nas presidenciais disputadas por um “incumbente” – menos 1,3 milhões de eleitores de 1996 para 2001 e menos um milhão de 2006 para 2011 – acarreta a ameaça de vir a ser o primeiro Chefe de Estado reeleito por menos de dois milhões de portugueses.

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