[weglot_switcher]

Navegar em segurança. Facebook dá nove dicas aos mais jovens

“Tal como na vida real, nas redes sociais devemos tratar as pessoas com empatia e respeito. Por esse motivo, o Facebook desenvolveu um conjunto de políticas (Padrões da Comunidade) que definem o que é e o que não é bom partilhar nas plataformas”, aponta a plataforma GeraZão.
12 Fevereiro 2020, 07h25

No âmbito do dia da Internet mais Segura, o programa educativo GeraZão, criado pelo Facebook, apostou na partilha de boas práticas online para os jovens portugueses. Uma ferramenta importante para a utilização da rede social Facebook por parte das crianças é que os pais não devem ter medo da tecnologia, aconselhando os filhos sobre a utilização desta e da segurança online.

Para melhorar a presença das crianças nas redes sociais, nomeadamente no Facebook, a GeraZão indica as dez dicas pelos quais os pais se devem reger quando os filhos estão presentes no Facebook.

A primeira dica é iniciar uma conversa, o mais cedo possível, com os filhos, mesmo antes de estes estarem inscritos numa rede social. “Os estudos demonstram que as crianças até aos seis anos têm acesso a smartphones ou tablets”, indica o programa educativo, apontando que é importante conversar com as crianças antes que estas atinjam os 13 anos, idade em que já é permitido criar redes sociais.

É ainda importante ter atenção às restrições de idade, uma vez que “o Facebook e o Instagram não permitem que alguém com menos de 13 anos possa criar uma conta”, algo que pode mudar em alguns países, onde a lei estabelece um limite de idade superior.

A terceira regra é deixar claro que as regras que se aplicam no universo da Internet, são as mesmas que se aplicam no offline. “Da mesma forma que explica ao seu filho que deve olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, ou usar capacete quando anda de bicicleta, ensine-o a refletir antes de partilhar online e aceitar um pedido de amizade de um estranho”, sustenta a plataforma GeraZão.

Um dos pontos que a plataforma considera importante é pedir ajuda aos jovens para aprender como se utilizam as redes sociais, uma vez que a conversa pode servir ainda como uma oportunidade para abordar assuntos como segurança.privacidade e proteção.

A partir do momento em que a criança recebe o seu primeiro telemóvel, é importante definir as regras básicas da Internet. Uma sugestão do programa educativo é definir limites de tempo para os jovens utilizarem as redes sociais.

Outra dica que a plataforma indica passa pela configuração das definições de privacidade, de forma a conseguir gerir a conta e definir quem pode ver as publicações ou partilhar detalhes como a localização. “Os adolescentes também podem restringir interações indesejadas nos seus perfis e facilmente denunciar contas, comentários e publicações de bullying”, revela o programa.

“Tal como na vida real, nas redes sociais devemos tratar as pessoas com empatia e respeito. Por esse motivo, o Facebook desenvolveu um conjunto de políticas (Padrões da Comunidade) que definem o que é e o que não é bom partilhar nas plataformas”, aponta a plataforma, sendo que em quase todas as publicações das redes sociais existem formas para denunciar abusos, bullying, assédio e outros problemas que estejam a acontecer.

O nono conselho é fazer das redes sociais uma experiência partilhada, tendo como exemplo um filme ou fotografia e “divertir-se a editar com seu filho”. A confiança própria é o último conselho da GeraZão.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.