Transformar modelos de negócio é um desafio para qualquer empresa – nada de novo, certo? Também é já inequívoco que a combinação de negócios, tecnologia, pessoas e tempo é crucial para o sucesso de qualquer transformação. Mas como olhamos para o “risco” quando se trata de inovar?

Quando nos propusemos a definir os objetivos de negócio da nossa transformação, sabíamos que uma mentalidade greenfield seria indispensável. Além disso, estávamos cientes de que a tecnologia de então seria diferente da de hoje e mais ainda da de amanhã. Por isso, a tecnologia teria de ser totalmente baseada na cloud, fortalecendo uma abordagem baseada no consumo, escalabilidade, tecnologia sempre atualizada e modularidade – para assegurar que, sempre que necessário, poderíamos substituir módulos ou componentes.

Numa iniciativa de transformação desta dimensão, inúmeros desafios se avizinhavam – alguns deles conhecidos, outros apresentavam-se como verdadeiras surpresas, outros simplesmente latentes, prontos para se manifestar. Assim, uma abordagem de gestão de riscos foi crucial desde o início.

Tal como uma seguradora avalia riscos para oferecer apólices que protejam contra eventos imprevisíveis, a decisão de migrar o negócio para a cloud representava um risco calculado para a empresa. Enquanto tradicionalmente, nas seguradoras, o risco está associado a eventos como acidentes, sinistros e danos materiais, ao adotarmos a cloud, enfrentámos riscos potenciais, como interrupções no serviço, falhas de segurança e desafios na integração de sistemas, mas a proficiência e a experiência e os vastos investimentos que os grandes “cloud providers” fazem, transformaram-se em mitigações de risco.

Da mesma forma que uma seguradora investe nas avaliações do risco para determinar a probabilidade de ocorrências, ao abraçar a cloud avaliámos a probabilidade de desafios técnicos associados a esta transição. E percebemos que, com esta estratégia, poderiam vir benefícios como flexibilidade operacional, escalabilidade e eficiência, reduzindo, assim, a exposição a determinados riscos.

A tecnologia é destinada a produzir entregas em ritmo acelerado e acompanhar mudanças rápidas (e sabemos que, hoje, são garantidas). É necessário que as empresas abracem a mudança, capacitem as suas pessoas e lhes proporcionem uma aprendizagem contínua, tenham um líder, um propósito e uma visão. É necessário, também, que as empresas sejam rápidas – muito rápidas – sobretudo quando falham pelo caminho. Que iterem, que evoluam. E para além de tudo isto, É necessário, também, que as empresas sejam rápidas – muito rápidas – sobretudo quando falham pelo caminho. Que iterem, que evoluam.

A transformação de negócios é uma jornada desafiante, mas com uma mentalidade ousada sem receio dos riscos, de entrega rápida, tecnologia ágil e abordagens inovadoras, é possível superar os desafios e impulsionar a empresa para o futuro. Este é o caminho para uma transformação de negócios bem-sucedida e sustentável. Aproveitemos cada passo!