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Seis empresas portuguesas entre as melhores na área da sustentabilidade

O CDP – Disclosure Insight Action reconheceu as seis empresas portuguesas que estão na linha da frente para a adoção de novas práticas sustentáveis. A Jerónimo Martins é uma em destaque, somando um total de cinco distinções A-, quatro delas na categoria de Florestas e uma na de Alterações Climáticas.
Inácio Rosa / Lusa
12 Fevereiro 2020, 20h38

Pelo menos seis empresas portuguesas conseguiram uma classificação de A- (nível de liderança) no campo das “Alterações Climáticas” na avaliação anual da CDP (Disclosure Insight Action) que avalia os níveis de sustentabilidade das empresas. Nesse grupo, constam a Caixa Geral de Depósitos, o Grupo Jerónimo Martins, a Navigator, a Sonae, a EDP e os CTT. No total 41 empresas portuguesas foram avaliadas pela organização, mas nem todas receberam uma nota positiva nesse campo. Entidades como a Mota-Engil, a Sonae Industria e a Altice receberam um “F” na análise de práticas contra as alterações climáticas.

Na categoria de “Segurança da Água”, a EDP foi a única empresa portuguesa com uma avaliação de “A”, a pontuação máxima da CDP. Já a Jerónimo Martins, enquanto única representante do setor agroalimentar em Portugal, e a Galp Energia conseguiram uma pontuação de nível “B” (gestão). Já do lado negativo, com uma nota “F”, surgem a Mota-Engil, a Altri e a Semapa.

A empresa de retalho também destaca-se no programa “Florestas” dividido em quatro commodities (óleo de palma, madeira, gado bovino e soja), tendo sido único retalhista alimentar mundial com uma avaliação de nível “A-” em todos os campos. A contrastar, a Navigator, a Sonae e a Galp são algumas das avaliadas que receberam um “F” de acordo com a CDP.

Este ano, o Disclosure Insight Action avaliou mais de 200 companhias que têm trabalhado para construir uma economia mais sustentável, tanto para as populações como para o planeta.

O CDP é uma organização sem fins lucrativos que incentiva empresas e cidades a medir e gerir oportunidades e riscos em matérias de ambiente e alterações climáticas. Anualmente, recolhe informação através dos seus programas “Climate Change” (Mudanças Climáticas), “Forests” (Florestas) e “Water Security” (Água), que, em 2019, analisaram mais de 8.400 empresas, equivalendo a metade da capitalização bolsista de todo o mundo.

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