Apesar da política monetária contracionista, os mercados acionistas subiram consideravelmente nos últimos dois anos, sobretudo desde outubro do ano passado, impulsionados principalmente pelas valorizações das grandes empresas tecnológicas ligadas à Inteligência Artificial (IA), as quais surpreendentemente têm sido favorecidas pela subida das taxas de juro (tesouraria remunerada à taxa SOFR de 5,3%, enquanto nos empréstimos obtidos nos mercados de capitais, nomeadamente obrigações, ao longo da política expansionista da década de 2010 até ao ano 2022, continuam a pagar taxas perto de zero, situação que permanecerá até ao rollover dessas dívidas).
A apreciável valorização das ações, aliada a uma elevada cultura de bolsa nos EUA, aumentou a riqueza da população norte-americana e terá mantido um relativo otimismo do consumidor, responsável por 68% do PIB dos EUA, importante alavanca da economia. Um mercado de trabalho igualmente resiliente nos últimos anos, pautado pelo crescimento assinalável dos salários e pela robusta criação de emprego no pós-pandemia, impulsionou o rendimento disponível e o consumo, alimentando também o crescimento económico norte-americano.
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