Nos últimos 12 meses, 73% das empresas do universo FMCG (fabricantes de bens de consumo de rápido movimento) aumentaram os preços por consequência da subida dos custos associados a mão de obra, transporte e logística e matérias primas, no último ano.
Por outro lado, 20% absorveram o acréscimo registado nos custos.
As conclusões resultam do inquérito Europe’s Consumer Goods Industry Barometer 2023 da European Brands Association (AIM), realizado com o contributo da Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca. Ao mesmo responderam 327 empresas do setor, sediadas em 22 países europeus, entre os quais Portugal.
As dificuldades logísticas conduziram 58% dos produtores a desafios ligados ao abastecimento de matérias-primas e componentes essenciais, ao passo que 35% cortaram ou reduziram a produção. De entre as empresas inquiridas, duas em cada cinco viram-se afetadas pela escassez de mão de obra.
O impacto da inflação é de tal forma severo que que atingiu 96% destas empresas, ao mesmo tempo que 36% cortaram nos investimentos em investigação e desenvolvimento (I&D) e 38% reduziram o investimento de capital (CAPEX).
Quase nove em cada dez (88%) enfrentaram desafios de abastecimento, fornecimento ou produção no último ano.
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