O Banco de Portugal e o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários iniciaram uma negociação para a revisão do respetivo Acordo de Empresa.
Em cima da mesa estão matérias como a atualização dos montantes do Crédito Habitação Própria Permanente, a atualização dos subsídios aos filhos, o direito à desconexão e a estabilização do financiamento do SAMS.
O Jornal Económico sabe que o Banco de Portugal e o sindicato da banca já chegaram a acordo em algumas matérias, no entanto o Acordo de Empresa ainda não está fechado pois há ainda temas por fechar como “o cuidador informal” e o direito a desconectar, que é entendido como a faculdade que aos trabalhadores é assegurada de, fora do período de trabalho, desligarem os seus meios de comunicação eletrónica – smartphones, tablets, computadores portáteis – ou de, tendo-os ligados, não atenderem ou responderem a chamadas telefónicas, sms, whatsapps ou e-mails profissionais – ou seja, de se manterem desligados do ambiente de trabalho.
O sindicato liderado por Paulo Gonçalves Marcos considera que “o Banco de Portugal, enquanto regulador, tem uma responsabilidade acrescida, devendo nortear-se por práticas remuneratórias e outras de referência, não alinhando em práticas, cláusulas e procedimentos minimalistas, infelizmente prática que as instituições financeiras têm vindo a tentar impor”.
Em detalhe estão, em cima da mesa, pelo lado do SNQTB a atualização dos montantes do Crédito Habitação Própria Permanente; a atualização dos subsídios aos filhos no nascimento e para os estudos; a valorização do dia de anos do trabalhador; o direito à desconexão ; o estatuto do cuidador informal; e, a estabilização do financiamento do SAMS, “não contribuindo o mecanismo de reformas antecipadas para uma degradação por parte da entidade patronal, com isso defendendo um património de solidariedade intergeracional dos bancários”.
Este sindicato representa vários trabalhadores e está presente “em todas as mesas negociais do setor bancário”.
“O nosso Sindicato prosseguirá estas negociações, com a habitual exigência na defesa dos melhores interesses dos nossos sócios do Banco de Portugal e com o espírito construtivo que nos caracteriza”, assegura o SNQTB.
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