O sindicato nacional do ensino superior (SNESup) afirma que é urgente a atualização do índice remuneratório de base das carreiras de investigador e de docentes de ensino superior, algo que não acontece desde 2009.
Na sexta-feira, dia 11 de outubro, vai realizar-se uma reunião plenária na Assembleia da República, onde os deputados vão discutir e apreciar a petição feita pelo sindicato ‘pela valorização dos salários de investigadores e professores do ensino superior’.
Esta petição surgiu depois de realizada uma análise onde se constou que a perda real do poder de compra destes profissionais é de cerca de 30% desde janeiro de 2004 até hoje, o que corresponde a um em cada três salários.
O sindicato salienta que a grande maioria dos docentes do ensino superior e investigadores continuam sem evolução do posicionamento remuneratório, a menos que obtenham seis anos consecutivos com menção máxima na avaliação de desempenho para avançarem um escalão remuneratório. Esta condição é considerada ‘injusta’ pelo SNESup.
“Os investigadores e professores do ensino superior querem um mecanismo de progressão em linha com o dos restantes trabalhadores da administração pública, que progrediam com 10 pontos até 2023, e 8 pontos a partir de 2024”, revela o sindicado.
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