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Sindicatos da UGT rejeitam aumento de 1,8% proposto pela CGD

Os Sindicatos da UGT – Mais Sindicato, SBC e SBN – querem 5,7% de aumento salarial, mas a Caixa Geral de Depósitos, contrapôs um aumento médio de 1,8% e recusa todas as alterações de clausulado. Os sindicatos rejeitam.
18 Novembro 2025, 12h53

Os Sindicatos da UGT – Mais Sindicato, SBC e SBN – querem 5,7% de aumento salarial, mas a Caixa Geral de Depósitos, contrapôs um aumento médio de 1,8% e recusa todas as alterações de clausulado.

“Relativamente à revisão salarial, a Caixa propõe um aumento médio de 1,8% na tabela e nas cláusulas de expressão pecuniária, com exceção das diuturnidades e do abono de falhas, que ficariam com o valor atual. Como exemplo, refira-se o subsídio de refeição, que teria um aumento de 24 cêntimos” relatam os sindicatos.

A CGD justifica a sua proposta  dizendo que o “aumento médio de 1,8% na tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária, com exceção das diuturnidades e abono de falhas, que representa uma estimativa de crescimento da massa salarial de cerca de 3%, considerando-se cerca de 20% de promoções, prevendo-se igualmente manter os valores a atribuir a título de prémio de desempenho e potencial e de incentivos comerciais”, segundo os sindicatos.

“O que foi imediatamente rejeitado. As negociações não começaram da melhor forma”, sublinham.

“A proposta sindical para 2026, enviada à Caixa em setembro, sustenta um aumento de 5,7% na tabela e cláusulas de expressão pecuniária e, no clausulado, propõe alterações e inovações. Em outubro, a resposta da CGD foi demolidora para os trabalhadores e reflete o desrespeito para com aqueles que com o seu esforço e profissionalismo fazem do banco público o mais rentável do setor em Portugal”, refere o comunicado.

Na primeira reunião de negociações entre Mais, SBN e SBC e a CGD, que decorreu no dia 4 de novembro, “ficou logo patente a enorme diferença de posições”.

“O Mais, SBN e SBC comunicaram a sua rejeição à resposta da CGD, considerando que a percentagem de aumento é inaceitável”. Do mesmo modo, “recusaram a pretensão da Caixa de que algumas rubricas não tivessem qualquer aumento, como é o caso, por exemplo, das diuturnidades”, concluem os Sindicatos da UGT.


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