Num comunicado dirigido aos funcionários da Huawei, Ren Zhengfei, fundador da gigante chinesa, afirma que a empresa se encontra numa situação “de vida ou morte”. O alerta surge na sequência de os Estados Unidos excluírem um conjunto de empresas, na sua maioria asiáticas, alegando razões de segurança nacional.
Segundo a “Reuters”, o empresário, antigo oficial do Exército chinês e membro do Partido Comunista chinês, sugere, através de analogias militares, que os seus funcionários formem um “esquadrão de comando” com vista a explorarem novos projetos dentro da empresa.
A sugestão transforma-se em ameaça, quando Zhengfei diz que “quem não cumprir com o plano de produtividade da empresa, verá o seu salário ser cortado a cada três meses” ou até poderão perder os empregos.
O gabinete de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio dos Estados Unidos decidiu prolongar por 90 dias a estadia destas empresas em território norte-americano. Os Estados Unidos justificam que o alargamento do prazo tem como objetivo permitir que os consumidores norte-americanos tenham tempo para se desvincular dos aparelhos que ainda possuem da marca chinesa.
A gigante chinesa já se pronunciou sobre o caso, e afirma que decisão de excluir a Huawei e as suas 46 filiais do território norte-americano se deve a motivações políticas infundadas.
Apesar das pressões externas, a Huawei faturou 53,331 milhões de euros (401,300 milhões de ienes) no primeiro semestre de 2019, o que representa um incremento de 23,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
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