As empresas de investimento que recorram às novas tecnologia de recolha e análise de dados (Big Data) e Inteligência Artificial (IA) terão uma maior probabilidade de serem bem-sucedidas no futuro, de acordo com um estudo da Chartered Financial Analyst (CFA). No entanto, os investigadores do CFA Institute concluíram que a utilização da IA ainda não é muito explorada pelos profissionais ligados ao investimento. Só 10% a nível global recorrem a estas ‘ferramentas’ tecnológicas.
A utilização futura da IA e da Big Data vai permitir às empresas transformar a maneira como são tratadas algumas tarefas, nomeadamente o processamento de linguagem natural (PLA), a visão computorizada e o reconhecimento de voz para processar dados texto, imagem e áudio, na opinião destes especialistas.
O mesmo documento, divulgado esta sexta-feira pela associação de profissionais de investimento locais CFA Society Portugal, o uso de machine learning vai permitir a incorporação de técnicas para melhorar a eficácia dos atuais algoritmos usados em processos de investimento e o uso de técnicas de IA para processar grandes dados vai revolucionar a maneira como as empresas elaboram os chamados “insights de investimento”.
Em relação às empresas tecnológicas do setor financeiro (fintech), a CFA alerta que para se obter este “rótulo”, as empresas terão de ultrapassar alguns obstáculos como “falta de tempo, visão de liderança, talento, custo e recurso à tecnologia”. A organização acrescenta ainda só derrubando estas barreiras será possível “constituir equipas em forma de T (que combinam expertise de investimento, inovação e aplicação de tecnologia através de estratégias ou processos de investimento)”.
O programa CFA é responsável por atribuir uma qualificação profissional de pós-graduação internacional a profissionais de investimentos e financeiro. Atualmente, existem mais de 165 mil detentores da mesma em todo o mundo.
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