A região de Lisboa apresenta apenas 25% de habitação acessível para arrendamento, ou seja um imóvel que está disponível para arrendar, mas com um preço que não ultrapasse os 35% dos rendimentos brutos de uma família média portuguesa da zona em questão.
Esta é uma das conclusões que fazem parte do estudo da Aluga Seguro, ‘Radiografia do mercado de arrendamento em Portugal 2021’ e que foi apresentado na terça-feira, 8 de junho.
A grande parte desta oferta do distrito encontra-se no concelho de Lisboa (73,24%) seguindo-se Cascais (10,33%), sendo que ambos os concelhos registam menos de 30% de habitação acessível disponível. Em sentido inverso, aparecem os concelhos da Azambuja (92%), Alenquer (86%) e Sobral de Monte Agraço (78%), mas o maior problema é que a oferta disponível, é quase inexistente.
Olhando para o distrito do Porto, a habitação para arrendamento acessível sobe para os 35%, verificando-se uma estabilidade neste segmento onde todos os concelhos têm mais de 30% de casas disponíveis, com exceção de Matosinhos (28%). Os concelhos que oferecem mais habitação para arrendamento acessível são Penafiel (68%) e Trofa (68%). O concelho do Porto apresenta 66,18% da oferta do arrendamento, seguido por de Vila Nova de Gaia com 14,11%.
Já no distrito de Faro, todos os concelhos apresentam uma percentagem acima de 40% de habitação
acessível disponível, destacando-se Vila Real de Santo António (88%) e Portimão (79%), surgindo em sentido inverso Faro (5,39%) e Vila Real de Santo António (6,80%).
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