1. As forças que derrubaram o Governo germinaram durante um ano
A confluência de forças entre o Partido Socialista (PS) e o Chega abriu uma crise política que os portugueses não desejavam. Durante um ano, estes partidos tudo fizeram para frustrar a execução do programa de Governo. Vejamos alguns exemplos.
Na discussão do Orçamento do Estado para 2024 (OE24) o PS ameaçou reprovar a redução do IRC. Já o Chega, apesar de defender a redução deste imposto, ameaçava reprovar a redução de apenas 1 p.p. proposta pelo Governo como forma de encontrar um meio-termo com o PS que garantisse a aprovação do OE24. Os dois partidos tentaram derrotar o Governo por mero cálculo partidário.
Durante este processo, o PS mentiu ao país ao afirmar que a redução do IRC beneficiava apenas as grandes empresas, omitindo que 63% do IRC era pago por micro e PME.
Quando o Governo propôs a redução adicional do IRS para a classe média, PS e Chega uniram-se para aprovar uma solução que desfigurou a proposta da AD. O Chega abandonou inclusive a sua própria proposta para se aliar ao PS.
No Parlamento, os dois partidos aprovaram medidas dispendiosas, como a redução do IVA da eletricidade e a eliminação de portagens, sem acautelar o seu impacto financeiro e condicionando a governação.
Reprovaram ainda uma parte importante da reforma da política de imigração proposta pela AD, necessária para pôr fim ao descontrolo das “portas abertas” permitidas pelo PS.
Estes são apenas alguns exemplos que evidenciam a articulação crescente entre PS e Chega, que se consolidou nos bastidores da dialética parlamentar.
2. A AD garante a estabilidade e governa para todos
O mundo e a Europa atravessam hoje desafios evidentes e Portugal não pode andar em eleições ano após ano.
Em oito anos de governação socialista e mesmo com uma maioria e excedentes orçamentais, Portugal perdeu a oportunidade de implementar reformas importantes.
Em contraste, e mesmo perante a adversidade do boicote e da maledicência do PS e do Chega, o Governo da AD conseguiu, em apenas um ano – com responsabilidade orçamental e crescimento económico -, reduzir impostos (IRS e IRC), aumentar pensões, facilitar a compra de habitação pelos jovens, alargar os apoios ao arrendamento, aumentar o complemento solidário para idosos (CSI), valorizar 19 carreiras da função pública, reduzir a burocracia do Estado e promover o investimento, robustecer o SNS – com a recuperação de listas de espera, um INEM mais resiliente e a atribuição de mais médicos de família –, aprovar o passe ferroviário ou acelerar a execução do PRR.
A AD pode fazer mais em prol de todos os portugueses se tiver estabilidade, porque tem a ambição, a experiência, a credibilidade, a idoneidade e a maturidade necessárias – qualidades que não se encontram nas lideranças nem nas propostas dos outros partidos, em especial do PS e do Chega.