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Só um terço do novo Governo são mulheres

Radiografia à orgânica do Governo revela que entre os 70 elementos do novo governo, 26 são mulheres e 44 são homens. Seriam precisas mais duas mulheres na liderança de ministérios ou secretarias para atingir a meta de 40% de representação.
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26 Outubro 2019, 10h30

A lista do novo governo de António Costa entregue esta segunda-feira ao Presidente da República fica ligeiramente aquém da meta de 40% de representação de cada género que esteve subjacente às listas eleitorais. Entre os 70 elementos do novo governo, 26 são mulheres, colocando a fasquia da representação feminina nos 37,14%.

As alterações à lei da paridade aumentaram de 33% para 40% o limiar mínimo de representação de um dos sexos nos cargos da Administração Pública, estendendo-se em fevereiro às listas para as eleições autárquicas, legislativas e europeias. Apesar desta lei não ser vinculativa à composição do Executivo, tomando como ponto de partida os critérios a que tiveram que obedecer as listas eleitorais, a nova constituição do poder executivo não é suficiente para alcançar o limiar mínimo.

O novo governo aumentou a representação feminina, mas seriam precisas mais duas mulheres na liderança de ministérios ou secretarias para atingir a meta de 40% de representação. Em termos globais, entre os 70 elementos do novo governo – incluindo o primeiro-ministro -, 26 são mulheres e são 44 homens.

A radiografia à orgânica do Governo revela que entre os 19 ministérios, a representação feminina chega aos 42%, com oito mulheres e onze homens. Esta percentagem desce, no entanto, para 36% quando a análise se centra nas secretarias de Estado. Entre os 50 secretários de Estado, 18 são mulheres e 32 são homens, pressionando a percentagem total de representação.

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