O Movimento Sobreviver a pão e água está disposto a regressar à greve de fome se o Governo não aprovar as suas exigências.
A greve de fome que arrancou na semana passada terminou na noite de 3 de dezembro, após sete dias, quando o movimento se reuniu com o autarca de Lisboa, Fernando Medina.
“Esta reunião, que contou com a presença, via telefone, do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, permitiu-nos estabelecer um diálogo onde foram expostas as nossas exigências e onde nos foi dito que concordavam com a maior parte dessas medidas e que durante esta semana seriam anunciadas algumas delas”, pode-se ler no comunicado hoje divulgado.
Na greve de fome estavam presentes nove membros do movimento, incluindo o mediático chef e empresário de restauração Ljubomir Stanisic ou José Gouveia, presidente da Associação Nacional de Discotecas.
A greve teve lugar em tendas montadas à frente à Assembleia da República em Lisboa, e teve a visita de vários membros de partidos parlamentares, incluindo do PSD, do CDS, do Bloco de Esquerda ou do PAN.
Em relação às restantes medidas, “deixaram-nos o compromisso de as avaliar e anunciar até ao próximo dia 11 de dezembro, data em que decorrerá uma nova reunião entre representantes do movimento e do Governo”.
Depois da reunião o movimento decidiu suspender a sua “luta” num “espírito de boa vontade”, mas avisa que não vai hesitar em regressar à greve de fome “caso as medidas não sejam cumpridas”.
“E desta vez não seremos apenas nove, mas sim mais de uma centena de pessoas que já se predispuseram a acampar em frente à assembleia e por todo o país até que sejam apresentadas medidas reais de ajuda aos sectores”.
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