Sonae Arauco e Oliveira do Hospital juntam-se para semear 40 hectares ardidos

A Sonae Arauco e a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital uniram-se para a recuperação de uma área de 40 hectares de terrenos ardidos no concelho com uma sementeira que ocorrerá a partir do dia 31 de outubro, na União de Freguesias (UF) de Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira e na UF de Penalva do Alva e São Sebastião da Feira.

A sementeira dos terrenos acontecerá através de tecnologia aérea com drone em terrenos definidos pelo município, que assume também o financiamento deste serviço. As misturas de sementes a utilizar pretendem assegurar a maior biodiversidade possível e têm em consideração as condições dos solos e do clima.

A iniciativa enquadra-se na política de responsabilidade corporativa da Sonae Arauco e pretende evitar a erosão dos solos, promovendo a biodiversidade da área, através da sementeira de sementes oferecidas pelo grupo.

“A iniciativa integra o projeto Juntos a Semear, que une empresas e municípios tendo em vista a recuperação rápida de áreas ardidas”, explicam as instituições.

Em Oliveira do Hospital, concretiza-se pelo envolvimento da Sonae Arauco e do município, e conta com a colaboração da Terrafarmers, operadora de tecnologia de drones.

José António Silva, diretor da Unidade da Sonae Arauco em Oliveira do Hospital, afirma que “os incêndios do verão foram um flagelo para a comunidade de Oliveira do Hospital e para a Sonae Arauco” e que a Sonae Arauco, “enquanto empresa socialmente responsável”, está empenhada “em contribuir e promover a recuperação das áreas ardidas”. “Unindo esforços públicos e privados, é possível minimizar os efeitos dos incêndios no ambiente e na floresta, fomentando a biodiversidade e preservando os solos”, afirmou.

José Francisco Rolo, presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, explica que a autarquia “aproveitou este desafio e ato de responsabilidade social e ambiental da Sonae Arauco, no sentido de implementar este projeto de sementeira nestas encostas para que possa nascer vegetação capaz de suster o deslizamento de terras numa zona sensível que é declivosa e ribeirinha”.

“São intervenções preventivas que esperemos que resultem a somar às que a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra também tem previstas nesta área geográfica”, diz o autarca.