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S&P sobe ratings do BCP e do Santander à boleia dos resultados

A agência de notação considera que o BCP “beneficia de uma forte capacidade de geração de resultados”. No caso do Santander, destaca a “capitalização adequada” e os “níveis de eficiência melhores do que a média do mercado doméstico”.
S&P 500
12 Março 2025, 14h19

A S&P melhorou os ratings que atribui ao BCP e ao Santander Portugal, depois de ter subido a notação da República Portuguesa. A agência aponta para a “forte capacidade” de geração de resultados do banco liderado por Miguel Maya e para os níveis de eficiência acima do mercado do banco de capitais espanhóis. 

“O Banco Comercial Português informa que a agência de notação financeira S&P Global subiu o rating da dívida sénior unsecured do BCP de BBB para BBB+, alterando, simultaneamente, o outlook de positivo para estável”, indica o banco num comunicado divulgado esta quarta-feira na CMVM. 

“Esta ação de rating reflete a melhoria da posição de capital do BCP, parcialmente suportada pela redução dos riscos económicos em Portugal e pelo upgrade do rating soberano”, indica, acrescentando que a “S&P Global considera que o BCP está, atualmente, ao nível da generalidade dos seus pares. Sendo o maior banco privado em Portugal, o BCP beneficia de uma forte capacidade de geração de resultados e de um nível de eficiência superior ao dos seus pares internacionais, o que continuará a suportar a sua capitalização”.

Por outro lado, o “outlook estável reflete a expectativa da S&P Global de que o BCP manterá a solidez da sua franquia de retalho em Portugal e a melhoria do seu perfil financeiro nos próximos meses”. A agência de notação refere que “uma eventual deterioração da qualidade dos ativos é gerível pelo banco, devendo o BCP preservar níveis de eficiência superior à dos seus pares internacionais”. 

Já o Santander refere, num outro comunicado enviado ao regulador dos mercados, que a S&P destaca a capitalização adequada do banco, assim como níveis de eficiência melhores do que a média do mercado doméstico”. O risco de contraparte de resolução de longo prazo foi também melhorado, em dois níveis, para A+.

“O outlook estável reflete as expetativas da S&P quanto à capacidade de o banco manter níveis de rendibilidade e eficiência superiores aos dos seus pares domésticos e internacionais nos próximos 1824 meses, assim como melhor qualidade do ativo”, conclui o banco liderado por Pedro Castro e Almeida.

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