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SpaceX prepara-se para maior entrada na bolsa de sempre

A SpaceX, de Elon Musk, tem a expetativa de angariar mais de 25 mil milhões de euros com a entrada em bolsa, que está prevista acontecer no final de 2026, refere a Bloomberg. A empresa de satélites e foguetões espera que o seu valor de mercado atinja cerca de 1,2 biliões de euros. Isso tornaria a empresa a décima mais valiosa do mundo entre as cotadas em bolsa, ficando à frente da Tesla, que também pertence a Elon Musk, e atrás da Saudi Aramco.
10 Dezembro 2025, 13h46

A SpaceX, de Elon Musk, tem a expetativa de angariar mais de 30 mil milhões de dólares (25 mil milhões de euros) com a entrada em bolsa, levando a que a empresa tivesse a maior entrada de sempre nos mercados financeiros, avança a Bloomberg.

A empresa de satélites e foguetões tem a expetativa que o seu valor de mercado atinja cerca de 1,5 triliões de dólares, na denominação norte-americana, o equivalente a 1,2 biliões de euros, na denominação europeia, o que a tornaria a décima mais valiosa do mundo entre as empresas cotadas em bolsa, ficando à frente da Tesla, que também pertence a Elon Musk, e atrás da Saudi Aramco.

Recorde-se que foi reportado que a SpaceX tem a intenção de entrar nos mercados financeiros no final de 2026. De acordo com o The Information esta entrada em bolsa incluiria também a Starlink, que é o negócio da SpaceX dedicado aos satélites.

Mais recente foi reportado que a SpaceX iria avançar com uma nova venda de ações levando a que a sua avaliação subisse para os 800 mil milhões de dólares (687 mil milhões de euros), avançou o Wall Street Journal na sexta-feira tornando-a a empresa privada mais valiosa do mundo. Atualmente essa posição é ocupada pela OpenAI (detentora do ChatGPT), de Sam Altman, que está avaliada em 500 mil milhões de dólares (427 mil milhões de euros), e que também tem planos para entrar em bolsa em 2026.

Apesar da SpaceX ter a pretensão de entrar em bolsa em 2026 uma das fontes, contactadas pela Bloomberg, referiu que esse objetivo pode ser mudado tendo em conta as condições de mercados, e outros factores, levando a que o processo pudesse ser adiado para 2027.

 

De acordo com a Bloomberg a empresa espera, com as verbas angariadas através da sua entrada em bolsa, usar esse dinheiro para desenvolver centros de dados no espaço, incluindo a compra dos chips necessários para os operar.


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