Os serviços secretos do Sri Lanka terão sido alertados para um ataque iminente de extremistas islâmicos contra igrejas duas horas antes das explosões de domingo de Páscoa, que vitimaram mais 300 pessoas. A informação foi avançada pela agência ‘Reuters’, que cita fontes cingalesas.
As informações foram cedidas por três fontes do Governo que informaram que um dos avisos veio “horas antes” do primeiro ataque. Uma segunda fonte avança que outro aviso foi enviado pelos índios na noite de sábado e a terceira explica que mensagens semelhantes foram dadas aos funcionários de inteligência do Sri Lanka a 4 e 20 de abril.
Três igrejas e quatro hotéis foram atingidos por ‘homens-bomba’ no domingo de manhã provocando ondas de choque em um Estado insular que tem estado relativamente pacífico desde o fim de uma guerra civil há uma década.
Segundo o balanço mais recente, os ataques fizeram 321 mortos e 500 feridos. A agência de notícias Amaq, ligada ao Daesh, disse esta terça-feira que os ataques foram planeados pelo grupo extremista islâmico – e as autoridades do Sri Lanka acreditam que foram executados por elementos de um pequeno grupo extremista local.
O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques, que não foram ainda reivindicados, também aumentou de 13 para 24.
Ataque foi retaliação do atentado de Nova Zelândia
Ruwan Wijewardene, ministro da Defesa do Sri Lanka, sugeriu perante membros do parlamento do seu país que o ataque concertado a igrejas e hotéis, que fez mais de 320 vítimas mortais, terá sido uma resposta a um outro atentado terrorista, que visou a comunidade muçulmana, em Christchurch, na Nova Zelândia.
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Segundo a notícia do “The Guardian” o governante referiu que os ataques no último domingo de Páscoa aconteceram como “retaliação”.
O ataque aconteceu no passado 15 de março, quando um supremacista branco australiano armado atacou duas mesquitas neozelandesas, matando 50 pessoas. O ataque ocorrido no Sri Lanka, e que custou a vida a um cidadão português, implicou vários bombistas suicidas que se fizeram explodir em hotéis e igrejas católicas.
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