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Startup Coverflex dá mil euros anuais aos colaboradores para investirem em (melhor) teletrabalho

A ideia é que este orçamento extraordinário possa ser utilizado em despesas relacionadas com trabalho remoto, como aluguer de escritório ou espaço de ‘co-working’ ou o tradicional pagamento de internet móvel.
18 Agosto 2021, 19h24

A startup portuguesa Coverflex, que desenvolveu um cartão de benefícios aos trabalhadores como subsídios de refeição ou seguros, vai oferece mil euros por ano a cada um dos seus colaboradores para que possam investir no regime de teletrabalho, seja a partir de casa ou mesmo em espaços de co-working, co-renting ou cafés e restaurantes.

“Vamos fazer uma experiência. Além dos 500 euros de orçamento de boas-vindas, lançamos um budget de mil euros que pode ser usado pelos Coverflexers [nome dado aos membros da equipa] que queiram trabalhar em qualquer das modalidades mencionadas anteriormente”, explica o responsável de Recursos Humanos (RH) da empresa, João Franqueira.

A medida aplica-se a todos os funcionários e surge depois de a Coverflex se aperceber de que algumas pessoas estavam abertas “a experimentar outros modelos de trabalho como co-working, co-renting de um escritório, trabalho a partir da praia”, entre outras hipóteses de trabalho remoto, conforme detalha o líder do departamento de RH.

O orçamento anual pode assim ser utilizado em despesas relacionadas com trabalho, como aluguer de escritório ou outro espaço/estabelecimento, bem como pagamento de internet móvel. “Estamos a usar esta experiência no contexto pandémico que vivemos e vai também funcionar como teste para avaliarmos a produtização deste benefício”, acrescenta João Franqueira.

Na semana passada, a Coverflex – que tem cerca de 50 pessoas a teletrabalhar partir de Portugal, Espanha, Holanda e Brasil – integrou a lista “100 Hottest Startups” da Europa em 2021, elaborada pela revista “Wired”, sendo uma das jovens empresas que mais chama a atenção no ‘Velho Continente’ segundo a edição britânica da publicação norte-americana.

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